letra de doentio rancor - ecos póstumos
sou um poste, no centro de nada
e o esquecimento me flagela
como uma espada
cuja lâmina infiel traça sua rotina -ss-ssina
me aleija, destroça e fascina
seguro os cabos da vivacidade de alguém
parado, desenhando o futuro de outrem
mas perfurando meu ser com a estaca do ontem
imbecil caminho furtivo
o de tentar não enxergar a minha dor
esmagando esse doentio rancor
fitando os futuros alheios
e abandonando meus anseios
queria ser rei do trono do meu ser
mas quem sabe em outra existência
quando renascer
possa enxergar por cima da carne destroçada
pela existência maltratada, do ser estagnado
que sustenta as realidades alheias, parado
nem sei se me importo mais
em fazer com que entendestes a alegoria
até do propósito de entendimento
eu desejo alforria
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