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letra de na rua - double trouble x alley

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(refrão)
na rua que tu vives os problemas e não escapas com o que vês
na rua, onde as coisas acontecem e tu não sabes os porquês
na rua, onde toda a gente cai e a morte espera a tua vez
na rua, na rua

(verso 1) (flavinchi)
será que estou num calabouço e não ouço
a voz ao fim do túnel e mantenho-me no poço
com medo e nervoso e pensam que eu não subo, dizendo “um gajo é medroso”
eu estou a um passo de me achar poderoso
às vezes tenho quedas mas sempre ambicioso
às vezes tenho quebras com esta mente que eu ouso
ao me tentarem criticar e julgar no meu repouso
não ligar a quem me odeia é que me faz vitorioso
eu pouso no chão e piso o que um gajo já pensou
passado, já passou e muitas vezes me enganou
demonstrou que as coisas, neste mundo, são iguais a um iô-iô
que quando voltam parece que nada me ensinou
mas eu sou como sou e não me sinto culpado
a culpa só a sentes quando fizeste algo de errado
ou uma decisão tomada que não deverias ter tomado
ou começares uma relação que não devias ter começado
eu sou um caso ostracizado pela classe dirigente
mais um caso que chora e deita fora o que sente
não guardo rancor e desfruto de cada momento
a vida não é um hobbie, muito menos um passatempo
porque eu bulo dia a dia, fico fulo e sem magia
guita passa-me à frente dos olhos, tira-me a alegria
a felicidade que eu antes tinha tornou-se numa agonia
de que vale soltares a voz quando a rua está vazia?
há males que vêm por bem mas este não me instruía
a teimosia foi afeiçoar-me ao que me destruía
acontece com a maioria quando não vives concentrado
não vives com um propósito e nem vives motivado
a rua é um mundo caótico a que ficas agarrado
se não guardares as coisas boas e as más forem prioridade
só a tua atitude e a tua personalidade
é que um dia te vão fazer chegar a algum lado

(refrão)
na rua que tu vives os problemas e não escapas com o que vês
na rua, onde as coisas acontecem e tu não sabes os porquês
na rua, onde toda a gente cai e a morte espera a tua vez
na rua, na rua

(verso 2) (walez)
sei o quão puta é a vida, sei o quão duro é viver
mágoas difíceis de passar e impossíveis de esquecer
sei que o que pouca gente dá, toda a gente tira
prefiro a dor de uma verdade que a ilusão de uma mentira
vê a tristeza no meu olhar
o desespero do que outrora foi perfeito, já ter ido e não voltar
sei o que é ter vontade do tempo andar para trás
ter boas recordações mas perder-me a pensar nas más
é melhor viver a dormir do que sonhar acordado
porque o sonho é só uma tentativa de fuga à realidade
realidade essa que é dura e infeliz
toda a ferida sara mas fica a cicatriz
eu sei o que é ter o peso do mundo em cima
do karma ter uma arma e ser eu quem está na mira
sei o que é a escuridão, sei o que é estar desse lado
sei o que é magoar mas sei melhor o que é estar magoado
e infelizmente, eu sei qual o preço da traição
de ter um punhal nas costas de gente a quem dei a mão
de me arrepender por acreditar em quem acreditei
sei o que é beber até me esquecer do que sei
não sei o que é sair de casa, já não tenho vontade
não sei quem é meu amigo, não sei o que é a amizade
sem eu ter bens materiais, sem eu estar cheio de droga
ou é dar a minha ajuda sem esperar ter algo em troca
já não sei o que é deitar-me e adormecer
sei o que é pensar na morte mas gostava de não saber
eu sei o que é estar num buraco a falar com os meus botões
de me iludir previamente com o que me vai dar desilusões
sei o que é deixar de pensar na vida que eu tenho e imaginar a que eu queria
todo o santo dia
normalmente vou para onde a bebida me guia
sei o que é estar sozinho mesmo tendo companhia

(refrão)
na rua que tu vives os problemas e não escapas com o que vês
na rua, onde as coisas acontecem e tu não sabes os porquês
na rua, onde toda a gente cai e a morte espera a tua vez
na rua, na rua

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