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letra de detectives - dj sims & pródigo

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[verso 1: pródigo]
são seis e 30
uma tarde limpa
o sol atravessa as cortinas, quente como cabinda
tudo calmo para uma a quinta
mas é rotina
levanto os pés da secretária e vou para a baixa pombalina
investigador, catalogador de dor
crimes de ofensa intensa e atentado ao pudor
detetive sénior
irmãos m, limitada
o caso de hoje, um cantor que já não palra
polícia procurava mulher em [loops?] obstinada
telefonou atendi a chamada
não se dava por conformada
revoltada como intifada
bófia não tinha prova
resíduos de pólvora mas não encontraram a arma
fique descansada disso, aceite o serviço
preciso de tempo, aviso caso algo surgissе
meti-me em ruas intеriores
onde putas vendem amor
foi visto a frequentar o peep show nos restauradores
cruzei a esquina
perguntei se alguém o vira
forma esguia, confirma na foto
rola com a moto
negaram tê-lo visto como judas a cristo
ouviram falar de um ajuste de contas
não queriam nada a ver com isso
deram o sumiço, caso bicudo como ouriço
sem prova nenhuma, sem pista sem testemunha
caguei para aquele fuinha
cantor da moda como depeste
no caixão já não presto
tele e liga ao blasph
[sample]
danger, know you out of the frame

[skit: pródigo]
tou, oh blasph, olha [?] morto ouviste? vou te pôr à prova
quero novidades ainda hoje
qualquer coisa telefona

[verso 2: blasph]
foda-se estou de folga
cabrão do pródigo não dá descanso
há uma semana que não vou a casa tresando a suor e a bebida
cara de poucos amigos
arregaço as mangas da camisa
branca, tingida, manchada, será sangue ou vinho?
paguei a despesa, saí da taberna que me deu abrigo
meti-me a caminho mas
era estranho no mínimo
três putos cantarolavam uma música no falecido
ouvido clínico, aproximei-me, queria tirar a limpo
por fim, abordei-o, interroguei-o
disseram forçosamente
corre o boato que o falecido frequentava o intendente
com medo de represálias por parte do criminoso
despediram-se [alegando atraso?]
com um tom de voz nervoso
fiz-me à estrada, até onde a pista me levava
falei com dealers, proxenetas, e rameiras
janadas de nada, nunca viram cara mais magra
[nas bandas?] bem calados como machos enrabados em crianças
sem esperança, ameacei usar a força
parecia que o homicida era temido naquela lisboa
sa foda, dirijo-me à cabina telefónica mais próxima
tempo perdido, caguei na história
telefono ao pródigo
“não há provas concretas, indícios ou testemunha
agora informa e cobra o serviço à viúva do filha da puta”
[scratch]
danger, know you out of the frame

[verso 3: pródigo]
vou pôr-me ao caminho
com piquete de intervenção
cobrar cada tostão
que não fazemos promoção
já não deve faltar muito
combinei às 10 para as quatro
com a esposa do finado
ali no senhor roubado
ela chegou de carro, vestido decotado
misticismo adulterado
perfume do mais rasco, que aroma de macho
com pupilas de felina
olhou-me de baixo a cima
tipo a tirar-me a pinta
disse-lhe “boa noite”
lamento conhecê-la nesta circunstância
infelizmente tenho que lhe dar as condolências
procurei o homicida que mandou o marido para as urgências
mas parece que se evaporou como flatulências
não há como dar as evidências
o homem achava-se rude, mas tratam-lhe da saúde
(deus me ajude)
abraçou-me, deu-me um cartão com o seu nome
e número de telefone e o guito num envelope
(descansa em paz amor)
sussurrou com um olhar maroto
e piscou-me o olho, devo ter lhe caído no goto
voltei para o bote
e abri o porta bagagens
pás e picaretas como um loja de ferragens
imagens vêm me à cabeça quando vejo o brilho da 6-35
sem segurança no trinco
como freddie fox
são mais uns trabalhos, e mais uns trocos
são mais umas buchas ali no [?]
módulos para um estúdio dos pros
sem remorsos
meti a massa na bagagem ao lado das luvas de boxe
[scratch]
cash, rules, everything, around, me
c.r.e.a.m
get the money
dollar, dollar bill y’all

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