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letra de o pêndulo - dealema

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[intro]
boa tarde senhor valente
faça favor de se sentar na cadeira
agora respire fundo, relaxe
e olhe fixamente o pêndulo

[verso 1: maze]
oscilação do pêndulo
[?] trances
espirais [?] cerebrais de longo alcance
envolvem-me, deixam-me cair em queda livre
conheço este cenário, sei que já cá estive
numa viagem astral, numa vida passada
quero construir o puzzle
decifrar esta charada
estou farto de acordar ofegante com pesadelos
a suar frio, sem conseguir resolvê-los
sinto aromas que despertam recordações
visualizo faces, mas não vejo corações
o pavor paralisa-me, imobiliza-me os músculos
entre crepúsculos, estou rodeado de tentáculos que me cercam
simbolizam medos e fobias
espíritos de [?] presentes em várias vidas
(descarga de adrenalina)
aceleração cardíaca
vou regressar consciente de tudo que não via
[skit]
boa noite senhor teixeira
faça favor de se sentar na cadeira
agora respire fundo, relaxe
e olhe fixamente o pêndulo

[verso 2: fuse]
arrasto a pedra tumular, respiro
lençol já não protege a criança em que eu habito
a cor que eu imagino
[?] cadavérico, tons de [lívido?]
doutor injete-me com isso
conto cada miligrama da seringa
trouxe-me a vibrações com demónios que já não estavam cá
já não distingo o que sinto quando acordo
inspetor mórbido
meu sonambulismo é maquiavélico
as pessoas são básicas, é lógico
eu dispo-as, divido-as em cortes anatómicos
presto culto ao meu intelecto
tenho fé na ressurreição
do meu corpo seja neste ou noutro século
sou paciente terminal
impaciente, [?] excecional
[?] pentagonal, filhos líricos
o meu legado bíblico em sessão [?]
[refrão: expeão]
é uma viagem ao meu interior
sinto a dor
e observo o terror da paisagem
a ilusão da sanidade levou-me
e levou-me através da passagem

é uma viagem ao meu interior
sinto a dor
e observo o terror da paisagem
a ilusão da sanidade levou-me
e levou-me através da passagem

[skit]
boa tarde senhor silva
faça favor de se sentar na cadeira
agora respire fundo, relaxe
e olhe fixamente o pêndulo

[verso 3: mundo segundo]
segundo ao pêndulo
sono profundo
e num segundo viajo para outro mundo
em pleno mar observo-me a ir ao fundo
vejo uma mão que me leva à tona já meio defunto
uma mãe em torno de uma cama de hospital
o filho tal e qual a minha expressão facial
picado na cabeça, picado nos braços
o drama do álcool, tabernas, adegas e tascos
cortinas de fumo, um tubo nas costelas
com medo do escuro e da sequela das mazelas
o torno mecânico industrial que esmaga ossos
a procura das falanges da esquerda por entre os destroços
sinistro, vejo um caixão de negro visto
uma fila enorme que reza a jesus cristo
espíritos revelam-me segredos ([?] aberta)
até que sinto um estalar de dedos que me desperta
[skit]
boa noite senhor pina
faça favor de se sentar na cadeira
agora respire fundo, relaxe
e olhe fixamente o pêndulo

[verso 4: expeão]
vejo o pêndulo do relógio a hipnotizar
fecho os olhos porque o tempo não existe
ouço ecos do passado
ouço vozes na minha mente
entre o subconsciente
não tou sozinho, estou acompanhado com almas
espíritos do outro lado
sinto-me observado
levado por criaturas
por entre montes de estranhas viaturas
agora fecho os olhos
escapo para o meu [idílio?] paradisíaco
e abro as portas da perceção
estou tão leve que os meus pés nem tocam no chão
é uma viagem ao meu interior
sinto a dor
e observo o terror da paisagem
a ilusão da sanidade levou-me
e levou-me
o criador abraçou-me
hipnose

[refrão: expeão]
é uma viagem ao meu interior
sinto a dor
e observo o terror da paisagem
a ilusão da sanidade levou-me
e levou-me através da passagem

é uma viagem ao meu interior
sinto a dor
e observo o terror da paisagem
a ilusão da sanidade levou-me
e levou-me através da passagem
hipnose

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