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letra de 3650 dias - dealema

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[intro]
são 3650 dias

[verso 1: maze]
tudo começa num mítico sítio
segundo piso
onde se choram as mágoas ou partilham sorriso
em sessões de improviso
quase a perder o juízo
sem conseguir subsistir
quase a desistir em trabalhos forçados
horários descoordenados
concertos sem ensaios
meses sem salários
conhecemos os extremos
já não nos surpreendemos
caímos e erguemo-nos, com os erros aprendemos
[?] sinistros com meia dúzia de amigos
espetáculos descontraídos só para conhecidos
festivais e queimas com plateias cheias
a cantar em uníssono as nossas epopeias
partilhamos muitos anos, muitos meses, muitos dias
muitas horas, memórias, prantos e [?]
continuamos unidos pelo destino escolhidos
para cumprirmos propósitos mais magníficos
[verso 2: fuse]
beijo a morte só na cara
porque o meu amor é a vida
ligo o retroprojetor
foi bem vivida
30 anos humanos, 10 anos dealemáticos
que exponho com orgulho
não [?] espaço [?] tombados
a história mais bela que tenho para contar a um neto
aquele pedaço de tempo que fechamos o tasco eterno
perdi a conta às letras em que viajei
perdi a conta os incensos que queimei
perdi o medo de encarar um sonho a sério
não há arrependimento num expresso sem regresso
perdi a noção do tempo, não envelheço por dentro
guardo bocados do passado, cartas sem destinatário
olho para trás, não vejo anjos da guarda
e sorriem lágrimas quando penso nas dádivas que me foram dadas
nesta linha imortalizo a nossa vida com um [?]

[refrão: maze]
são 3650 dias de rimas e batidas
nas nossas vidas
alegrias, surpresas, boas energias
agonias, tristezas, noites sombrias
uniões, cortes, vidas, mortes
azares, sortes, é bom que notes
nada nos separa, juntos somos enormes
e o que não nos mata
faz-nos mais fortes
[verso 3: mundo segundo]
são 3650 dias
das tardes de verão até às noites mais frias
do ponto zero e no início por inteiro
tudo começou num duplo deck e num microfone foleiro
a febre do ensaio matinal em ramalde
gaia, camélias, pela tarde deram a luz à nossa identidade
dealema em pisos, em parques, em caves, em blocos
em ruas, em palcos, difundimos a mensagem por vários focos
fizemos laços fortes, pelo asfalto que percorre
montanhas e bosques, [?]
por mais sonoros, saudosos momentos
onde a harmonia é criada à medida
que versos se fundem com instrumentos
exercemos cultivo neste jardim paradisíaco
onde homens veneram o brilho obscuro do demoníaco
a nossa arma, a palavra, ação de formação pacífica
uma revolução interior muito mais específica

[verso 4: expeão]
foram dias de alegria, noites de agonia
tentei desistir, mas ei, não conseguia
livrar-me das memórias
de histórias, será que agora está na hora de me ir embora?
nem sei se hei de partir ou morder o anzol
eu vi sonhos a desvanecer debaixo do sol
aqui, onde já não há nada de novo
recordo-me tudo que passamos de novo
como as lutas, as perdas, nas ruas, as letras
de músicas escritas, nas paredes do destino
como quando criámos paraísos mentais
para além das nuvens mais cinzentas
e de todas as chuvas infernais
será que após 10 outonos eu vou estar em paz?
no meu coração com uma vida que me satisfaz
eu vou sonhar acordado
até me esquecer da pessoa que eu um dia sonhei ser
[refrão: maze & ana costa]
são 3650 dias de rimas e batidas
nas nossas vidas
alegrias, surpresas, boas energias
agonias, tristezas, noites sombrias
uniões, cortes, vidas, mortes
azares, sortes, é bom que notes
nada nos separa, juntos somos enormes
e o que não nos mata
faz-nos mais fortes

são 3650 dias

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