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letra de repto - de vil

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[verse 1]
desculpa se me engasguei
se pensei e não disse
foi o excesso de visão
que fez com que eu não visse
pedi ajuda a quem não pode
quem não vive do cifrão
mas hoje em dia só explode
o que é ostentação
fútil causa de explosão
que é pavio de ignição, mas
ir contra a corrente não
vão tipo pendura
conduzidos pela moda
com medo da censura
num gesto de loucura
sempre atrás da outra roda

eu cá vou andando em cavalinho
e com os pés no chão
porque se eu não andar sozinho
o rap caminha pró caixão
e o lifestyle é muito louco
inverso ao teu talento
que pela tua mente
acaba por ser muito pouco
só garrafas e fumo
vida triste que levam
perdidos num consumo
seguem o mesmo rumo
carregar ouro no corpo
ter ouro nos dentes
eu quero um rap com corpo
para poder carregar as gentes
são motivos diferentes
onde é que a lírica ficou?
escondeu ou enterrou?
deve tar no mesmo sítio
onde guardaste o teu flow

[chorus]
eu ja não sei
se o rap esta vivo ou morto
eu ja nao sei
se escrevo rap direito
num plano de rap torto
eu ja nao sei
não deixem o rap expirar
mas deixem-no respirar

eu ja não sei
se o rap esta vivo ou morto
eu ja nao sei
se escrevo rap direito
num plano de rap torto
eu ja nao sei
não deixem o rap expirar
mas deixem-no respirar

eu ja não sei
se o rap esta vivo ou morto
eu ja nao sei
se escrevo rap direito
num plano de rap torto
eu ja nao sei
não deixem o rap expirar

[verse 2]
não são fernando pessoa
nunca escreveram mensagem
vivem pa criar imagem
andam sempre em derrapagem
acaba sempre em despiste
chamem lá o camões
e quem tiver a coragem que
lhe diga que o adamastor existe
por não ter olho pra isto
com um aspeto medonho
o degredo em carne e osso
todo coberto em tattos
desde os pés ao pescoço
eu queria ser surdo mudo
cego e não ver isto tudo
só são ricos por fora
mas a mente pede esmola
nunca foi a nova escola
nem foi lei da evolução
isso comigo já não cola
estão a fazer confusão
só podem estar doentes
todo o dia no xarope
a doença é na cabeça
quando infetam o hip hop
então chamem o socorro
o rap tá perto da morte
ele morre eu também morro
e acaba-se a minha sorte
e para os que fazem rap
a esses faço um repto
tenta dar vida à track
antes que a percas tu
e pros que não o fazem
não afundem o navio
que eu quero o barco a navegar
eu quero o barco a navegar
sem nunca ver o fim do rio

[chorus]
eu ja não sei
se o rap esta vivo ou morto
eu ja nao sei
se escrevo rap direito
num plano de rap torto
eu ja nao sei
não deixem o rap expirar
mas deixem-no respirar

eu ja não sei
se o rap esta vivo ou morto
eu ja nao sei
se escrevo rap direito
num plano de rap torto
eu ja nao sei
não deixem o rap expirar
mas deixem-no respirar

eu ja não sei
se o rap esta vivo ou morto
eu ja nao sei
se escrevo rap direito
num plano de rap torto
eu ja nao sei
não deixem o rap expirar

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