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letra de lei das quadradas - dark mc

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[intro]
giving up
is hard to do
when you really
love someone

[verso 1: dark mc]
rajada, acorda, meus parça
e a voz das quadradas rege a madrugada, jão
ladrão que dorme demais
acorda com o fuzil de c-n-lha na cara
as facções demarcam as áreas
leva e traz se p-ssa
três três da corda pipoca abraça
o crime registra e traça
na cinta as quadradas nos pescoço as pratas
as mente engatilhadas
os corações cinzentos
como cimento os olhos ardem em brasa
seres humanos, os piores dos primatas
predador na missão de trazer extinção a própria raça
pilantragem estraga as almas
e o pacote não imaginava que
o dedo que apertou o gatilho era o dedo do amigo que apertou sua última m-ssa
mano, é faroeste urbano, profano, sacaram o cano
optará viver pecando do que perder sua alma
qualquer mato, claro, tem viciado na fauna
explica lá que optar não se matar é ter q.i de crime em alta
e o que falta pra colocarmos a paz em pauta
a traça corroí o ouro e a prata, união, os magnata
eu sei seduz, meu chapa
colar na quebrada de barca
os bens, matéria fica e a vida corre entre os dedos após as balas
e o que somos sem a vida nada
uma lembrança vaga que vaga no peito da família
a dor que não se apaga
se é da fita nós se infiltra outras fitas me irritam
mente faz funcionar o corpo
e os mcs sonham em ser pica
diz que milita, diz que trafica, até trafica
mas nem todos que traficam na hora da troca ficam
você é zica, né?
heróis provaram lealdade dando tchau pra vida
em prol de uma fé que muitos diz que militam
e só brincam
pega no mic e avisam pra quem ta na bica
que a porta de entrada pro crime é a de saída da vida

[refrão: dark mc]
é a lei das quadradas em cada quebrada
uma arapuca armada, artilharia pesada
é fogo contra fogo e eu perdido nas madrugadas
enquanto minha mãe chorava o dobro das lágrimas
que a frieza não deixou correr em meu rosto

é a lei das quadradas em cada quebrada
uma arapuca armada, artilharia pesada
é fogo contra fogo e eu perdido nas madrugadas
enquanto minha mãe chorava o dobro das lágrimas
que a frieza não deixou correr em meu rosto

[verso 2: cintia savoli]
selva de concreto, aço, balaço
descaso é mato, no ato, do fato
do frac-sso no anonimato
cospe chumbo, cospe o mundo no subúrbio
de costas pro submundo
sem dama, só os vagabundo, entulho
lixo mental visceral, canibal, marginal
extinto animal, surreal, tem drama no lado ocidental
capital da fome, que consome que esconde
que engole, promove, remove os escombros da sorte com a glock
e a choque, e a bope, e o estoque de ibope
e o carro forte só golpe, só querem os malote do cofre
quem é forte, quem quer se iludir com isso aqui
quem quer ver o sangue esvair
quem quer se consumir
e os menorzin, e os irmãozin, vários neguin lombrado
no sapatin cês vão chegando pensam que tão prosperando
mas e aí e se a casa cair quem fica pra constar
se o crime não é creme geral vai rodar
argumento tem de sobra, verdade em cada dobra
em cada esquina propina, sangue escorre com a saliva
vida que vinga e que imita a arte faz parte
sobreviver sem alarde nunca foi pra covarde

[refrão: dark mc]
é a lei das quadradas em cada quebrada
uma arapuca armada, artilharia pesada
é fogo contra fogo e eu perdido nas madrugadas
enquanto minha mãe chorava o dobro das lágrimas
que a frieza não deixou correr em meu rosto

é a lei das quadradas em cada quebrada
uma arapuca armada, artilharia pesada
é fogo contra fogo e eu perdido nas madrugadas
enquanto minha mãe chorava o dobro das lágrimas
que a frieza não deixou correr em meu rosto

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