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letra de corvos - damaz mc & kyra

[verso 1: damaz mc]

mano eu não vacilo
cuspo ‘verde’ como o cee-lo
serial k!ller de beats em plena street
e ninguém se chibou
o game chipo
códigos secretos no meu ‘nguimbo
combinação de comandos
que põem manos a torcerem-se: “crucio!”
não me curvo bro – sou corvo, voo
ouves mas não me vês à noite
logo o que eu digo, é o que eu sou
“c’est la meme chose”
real nisto desde 2000 e poucos
tipo toni kroos
boleia aqui nunca pegou se
desse teu phony buzz
é funny ‘cuz
mesmo sem carta
a condução é nata
kyra enche a taça
acelero com uma perna no omoplata
não é plomo ou plata
é ouro na faixa
tinta ferve
a bic dilata
bico cura pragas
como médicos em itália
de máscara
o type é villain (doom)
a casta da quarta é diva
alaska o meu heart p’ra ti son
quando pensam que são grandes
se p’ra ti são
imagina quando estes se atição
com o cheiro alheio a podridão
temidos por mortes de artistas
como ods são
não nos previram
[refrão]
somos livres como corvos
temidos como corvos
tidos como loucos
amigos temos poucos

[verso 2: kyra]
eu sinto-me livre como um corvo que vou em plena noite escura
não tenho vida dupla, a minha vida é uma só
sem pó nas lacunas, subo pelas montanhas, alturas
entranhas, asas rasgam céus como gruas
campanhas: voo com a minha vassoura
deixo o movimento limpo ao mesmo tempo que ela voa
roubei-a da bruxa do projeto blair witch
e tal como se fosse vanish o jogo de quiditch vira purga
nunca curti de cobras aqui é mais ravenclaw
raven sou, mesmo d’olho fechado tenho o 3º de apoio
na rave furo o meio para esculpir o gomo
o meu astral ta no mastral eu sou filho do fogo
alguém que avise o dojo que ‘tou com o meu kimono
pr-nto para qualquer encosto, eu nunca mudo o meu rosto
até quando dá para o torto
nunca encolho os ombros, ataco pelo dobro

[refrão]
somos livres como corvos
temidos como corvos
tidos como loucos
amigos temos poucos

- damaz mc kyra

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