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letra de porcos e diamantes - corvo (prt)

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[letra de “porco e diamantes”]

[verso 1]
se eu tenho vivido à base da líbido
é o vicio que eu tenho seguido
enquanto o básico passa a clássico, o ácido nunca é ouvido
a fonética é estética e a métrica nem faz sentido
se é poética ou esquelética a meta é objectivo
faz sentido? eu lavo a roupa sem tide
tragam a meta que é dona dos meus sentidos
que a ressaca não vai lá com comprimidos
não vim cá fazer amigos
trago enfisema a causar gemidos nestes pulmões comprimidos
artérias expelindo deixando os orgãos de tinta tingidos
atingidos de negro, podres, fervilhando corróidos
faz sentido? eu lavo a roupa sem tide
tragam a metadona, o clima aqui é de ressaca de conteúdo
porque dona, se quero morfina eu quero a cena com tudo
p’ra quê ter flow na linha se na rima não dizes puto
puto, tá lowkey a linha traçada por mim aqui, não mudo
vulto negro que “nunca mais” vais querer ver no teu busto

[refrão]
pouco sabes ou sei demais mas isto a muito custo
já te aterrei no busto, não vim p’ra ser justo
puto sabes nunca é demais apanhar um susto
já te aterrei no busto, de negro no meu luto
pouco sabes ou sei demais mas isto a muito custo
já te aterrei no busto, não vim p’ra ser justo
puto sabes nunca é demais apanhar um susto
já te aterrei no busto, de negro no meu luto

[verso 2]
calma gente, pus uma bala no pente, deu mindblow?
finalmente, escapei do demente do allan poe
trago mais palavras no bico, digo-te, mais flow
“nunca mais” conto contigo ,traduzido, “nevermore”
mas conta comigo b, ‘tou sempre lá p’ra ti
acima dos umbrais, “nada mais”, sempre contigo
agora a luz bate-me nas penas e p’ra manteres-te vivo
ficas à sombra dos meus esquemas e dilemas que eu vivo
sou
“profeta ou demônio ou ave preta”
treta retornar à treva negra esta alma vedeta
vicente de miguel torga, mantenho postura nada torta
desafio o “criador”, a irradiar mais dor
pela fenda da porta
dúvidas?

[refrão]
pouco sabes ou sei demais mas isto a muito custo
já te aterrei no busto, não vim p’ra ser justo
puto sabes nunca é demais apanhar um susto
já te aterrei no busto, de negro no meu luto
pouco sabes ou sei demais mas isto a muito custo
já te aterrei no busto, não vim p’ra ser justo
puto sabes nunca é demais apanhar um susto
já te aterrei no busto, de negro no meu luto

[verso 2]
voei dos umbrais do poe, aterrei nos ombros do nerve
se para um disse “nevermore” para o outro falei “escreve”
já crio lírica hardcore com duas palavras breves
pondera o corvo cuspir gore direto enquanto a tinta ferve
sem custo, se eu cuspo, assusto metade da povoação
p’ra ti o custo é justo porque o teu rap é de segunda-mão
querem criar actividade sem criatividade nem paixão
querem aumentar a natalidade mas fodem o rap com proteção
então, quais são, caixão, com essa laia toda
vais down, brad pitt, sn-tch, na primeira ronda
one-punch mickey, gipsy, nenhuma minnie atura
olha p’ra ti fake g, txii, rapper miniatura
olha p’ra tua estatura
olha p’ra tua postura
o quanto mais hesitas quanto mais chega à altura
tu não ‘tás à altura, e eu tenho asas p’ra isto
enquanto imitas cultura ela sai-me por instinto
faz sentido? é que são poucos os distintos
ninguém importa p’rá ilha e o rap tuga “xtinto”
à toa, brinco e abafo 4 quintos disto na boa
vamos num barco negreiro, eles no porão e eu na proa
[refrão]
pouco sabes ou sei demais mas isto a muito custo
já te aterrei no busto, não vim p’ra ser justo
puto sabes nunca é demais apanhar um susto
já te aterrei no busto, de negro no meu luto

pouco sabes ou sei demais mas isto a muito custo
já te aterrei no busto, não vim p’ra ser justo
puto sabes nunca é demais apanhar um susto
já te aterrei no busto, de negro no meu luto

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