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letra de falso real - contraste

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de graça ninguém faz porque bobo ninguém é
com ele tenho carro, fama e muita mulher

[verso 1: sampa]
dinheiro, maltrata, consagra, vive oprime deprime
dinheiro manda, desmanda, o melhor calibre
tem mano que entra no jogo, da uma de bobo e sai todo quebrado
mas a grana compra até os cacos, transforma a mente dos fracos
é o queijo dos ratos e sabe o que é mais engraçado?
é, vacila te cobra, te bota na roda, te faz pedir esmola
sem crença, não pensa, faz sua cabeça de recompensa
e no excesso de dinheiro sobra a carência
dinheiro é bom não? ganância te chama jão
vendo as vadias rebolando até o chão
trabalhando o mês inteiro por uma noite de ostentação
pensando várias fitas, cabeça a milhão…
mas aqui estou na guerra, são, contra a decepcção
que beira no fio da navalha mantida por minha própria ilusão
é, o criado fez o criador de pau mandado
talvez não seja só sorte rolar os dados

– refrão –
cash, crack, k!lling for money sem flashback
viva la vida por verde, no chica, la testa en la mira del click clack
sem sobrar, nem um, glória e vitória, gelo, rum
o que mais contenta eles mano, é cuspir nos comum

[verso 2: rodriguez 03]
e quanto mais eu jogo o jogo mais esse lixo me dá nojo
é a lei, cada um por si, o corre é todos contra todos
quer, vende a personalidade, né? cada milhão ainda é pouco, não…
distingo o certo do errado, essa guerra sem lado me deixa mais louco jão…
granas, gramas, sexo, fama, cegam nessa esquina e eu tento
diferenciar quem só quer lucrar, das obras primas
sem perspectiva, sem medo, sem dó na partida
se 100 conto na sua conta agora é razão da nossa vida
desconto, conta na suíça, dez conto, veneno na bica
e hoje nois mata e morre por lucro do h-m- sapiens suicida
e vem, nois culpa o destino, e nem, vê o desatino
que nois perde o p-ssado e o presente pra no futuro viver mais tranquilo, filho
foda aceitar que isso não vai mudar, vou morrer de lutar na luta sem final
sonhos perdidos em tetos de vidro e eu caço o inimigo como um animal
balas e mortos, caminho entre os corpos e o sangue em seu copo te sacia
[…]
em prol de vãs filosofias

[verso 3: bill]
mas é
ideia torta não abre minha mente e nem me conforta
é foda o p-ssado é culposo, venenoso na fita, é tudo por um todo
cê fica louco, pegado, neurótico, fraco só colhendo os caco
daquele problema que não tem esquema, mas logo se antena que a chance é pequena
e mesmo sem crença espero que vença, se não
entenda, não venda por renda que dá desavença
só, para e pensa na ação, fazendo a milhão e
vida vazia todo dia se procria, não é mas deveria
pensa na demagogia de toda essa magia, autoria, euforia, indigna e da briga
e aí rodriguez cê viu? entra no jogo vai tio, é
não pensa viagem que é só pilantragem
quero ver quem é o primeiro a abandonar o navio
quem viu, viu, se não viu, shiu, não há ninguém que ouviu, pediu ou sentiu, é
cagueta não p-ssa da porta, sufoca na volta, ficou sem sua cota, puto
fudeu todo mundo, no plano mudo, sem conjunto
fez a troca na espreita pra abafar a suspeita de quem te respeita pra aumentar a receita
e tudo isso foi num só dia, já virou mania, ó
mas nem atravessa o caminho, se não vira história pra mídia

– refrão –

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