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letra de silna - colónia calúnia

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[verso 1]
lê-me no jogo
vês desafogo
no verso que entoo
sem erro de autor demagogo
careço rancor
no meu corpo
pareço mentor?
parece mentira
cadência d’acordo com a cor da batida
baloiço o meu tom numa linha:
tu tás a xonar na baliza
até à data indústria foi granada sem cavilha
aziado a dar à língua
pouco à rima
rima coitadinha
não é coisa gira
e contamina
desembucha
conta as minhas
coisa mínima
avisa se ele me julga ou julga que me avisa
quando diz que
não há salvação na vida
suaviza
salaviza
ficção debitas
c’est la vida
por onde quer que olhes
tens-me visto
monalisa
teimosice ou dom de vista
mas não desistas

[refrão]
só estou bem belo quando
mais tocado que o bo tem mel mano
repito puns, nunca flows
morri no beat quando?
nunca foi
era preciso muita folha
vinculei
num game com
muita escolha
vim e colei no brain com muita broa
aqui no lodo
não há cá debito fogo

[verso 2]
eu quer’outra coisa
isso é engodo
repito puns nunca flows
no beat se digo planos puxa folhas
induz o flow nunca tocas
sei que a dica apontaram
nem senti nem pontada
queres a dica apontada
vês-te a milhas não tarda
se não é p’ra ti faz de conta
já vi que -ssim és capaz de ponta
enquanto isso eu pinto o beat em tons de moca
o álbum não demora
tipo tudo o que lancei até agora
parece que guardo ghostwriters na gaiola
sem ver o que há lá fora
o loop ya tá foda

[refrão]
só estou bem belo quando
mais tocado que o bo tem mel mano
repito puns, nunca flows
morri no beat quando?
nunca foi
era preciso muita folha
vinculei
num game com
muita escolha
vim e colei no brain com muita broa
aqui no lodo
não há cá debito fogo

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