letra de obséquio - colónia calúnia
[verso: secta]
tubarão com dentes afiados
[?]
tão rápido que vocês verão turvo
e também estas ideias a fazer um turbilhão
que me deixa surdo
como um trovão
titã de titânio com fome como [true vão?]
(eu acho que sou…)
roots manuva na nuvem nove
com braços cruzados com um bulldog
não é bullsh-t, é verdade
brevemente algures nalgum bloco boy
salvar a humanidade salvo eu
mais de pressa salvo um ogre, boy não salvo um erro
vertical o meu
cuspo é sangue verde, verto e calo meu
sento-me no trono endireito a cervical
vês a minha silhueta na janela só podia ser vitral
rei do meu castelo, cheguei aqui faminto
dei um passo maior que a perna de um flamingo
tenho a cabeça à roda sem tala, chinelos rodam
vento tal, a tentar esquecer a ressaca de domingo
monstruoso bicho, ouço vozes pego no papel
outro esboço lixo
cala-te carlos paredes têm ouvidos
ou vírus
lâmina afiada, comportamento hostil
o rap ‘tá na moda comportamento ao estilo
moeda é ferro e fogo
enterro o assunto muito mais necrófilo que o ferro e fogo
vai-se aproximando
vejo o fim do mundo
com bons olhos a pensar no próximo ângulo
[?] estar no meu caderno
secta gostar deste inferno
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