letra de jonas baby - colónia calúnia
[verso 1]
as vontades que irrompem
são celeumas
tuberculose dos afectos
atravesso a atmosfera como cometa:
belo. mas breve
mel, estou cego
atemorizado de culpas
cristão após punheta
sujo. mas serve
bruxo. imberbe
luxo. concede
brinco com fonias
confesso ter fobias
em excesso
curvo, nocturno
madrugo, esmoreço
fim adjacente ao começo
sem os sórdidos detalhes
da procura de endereço
sou -ssim, vestido avesso
a ver se, averso
o berço é o verso
o terço, dispenso
bom senso, sem febre
a não fazer o que pode
quanto mais aquilo que deve
combinação do cofre forte:
quatro três, estrela e segue
há quem venha dar connosco
numa ponta de icebergue
há quem nunca p-sse de mosto
não tem ponta por onde se pegue
há quem nunca seja agosto
mas se for junho já serve
há quem nunca pague imposto
e roce a morte ao de leve
eu sou sempre a contragosto
é bushido mudo que ferve
é bushido mudo que ferve
é bushido mudo que ferve
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