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letra de fogo de arte fixe - colónia calúnia

[intro]
agora vamos ter uma faixa mais calminha
deu-me p’o sentimento hoje

[verso 1: l-ali]
farto
quanto mais sentimentos trago mais esses mesmo afasto
melodia no microfone
terapia é ’tar com os fones
tiro o dia com a stone
e relaxo, acho
que o que vais dizer agora
que o beat leva-me ao colo, piadola
não tenho as costas largas, só umas grandes bolas
faço-as balançar no beat enquanto tu nelas colas
cotovelos doem enquanto eu tiro o pó ao pólen
não sou bom representante da nova escola
não quero a missa de ensinar os mais novos comprova
merda ao quilo em termo de honra
[?]
vai ouvir em casa brother
pego no boom bap e bato-lhe
não sou como ele me fez
[?] e a malta sabe que
o que faz farinha leva bolos
fermentados num copo de vinho
como metáforas em instrumentais
a enrugar como [?], ‘tá limpo
seja bem vindo, rap manda rima, eu mando a minha
em mandarim konichiwa da tua prima
menina, o teu rapaz é tão fascinante
come com os pauzinhos e diz que o chop dói na [?]
agora nesta fila tenho distorcido
[?]
num braço de ferro com grãos de feno a sentir a gracinha
ou saiu sem circulação, saiu sem circulação na marmita
enquanto eu pito cru, sushi na mão
olhos serrados, tão pesados
deve ser do canhão
sou tó zé no j-pão
dizes que [?]
não há faca para bifes nem no chimarrão
nova escola, ah não, não, nasci [marrão?]

- colonia calunia

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