letra de casnado - colónia calúnia
[verso 1]
eu tinha uma ave
ela chamava-se monróvia
no sol em clave
enrodilhava
asas abertas
para a glória
não sei se achava –
ou ainda acho –
que o mito belo
uva de cacho
arranja espaço
para contar esta história
vingança crescente
torna demente toda a escória
que caia de doente
cada s-m-nte
metafórica
da gente que não entende
os ferros que a prende
incêndio vigente
farpas de memória
balão de ar quente
o púlpito ascende
crescendo no tempo
divina e canora
factos feios:
o vilão mora no espelho
dentes fortes como um coelho
fogo de vista
exorcista de pacote
vamos jogar às escondidas
tenho-te aqui no garrote
veias estreitas e feridas
no meu bote salva-vidas
mora a sorte liquefeita
doutras idas
dou-ta, estamos quites
mas se insistes
acho o altruísmo kitsch
nunca agulhas me deixaram
do outro lado do rio estige
paraíso alcalino em pouso fixo
glicerina em vaso constricto:
a morte de um pedaço de lixo
pedaço de lixo
(lixo)
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