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letra de ode to sergio - cidade dormitório

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[letra de “ode to sergio” com cidade dormitório, nano orquestra, camilo s-a & daguada]

[verso 1]
tudo mudou quando escutei sérgio sampaio cantar
e nossas mesas de bares em algum tempo também mudaram de lugar
e foi bem assim que senti que esse novos ares
e novos olhares são mais cruéis
tantos silêncios e desacertos
eu não tenho nada pra lhe dizer
mentira, eu tenho
só ainda não sei o que é
é, entre tantos silêncios
[verso 2]
ele ouviu você cantar e, em tom febril, replicou:
“como é que pode, hein?
brincar com a paz de um coração adormecido há tanto tempo assim?”
não sei aí, mas em dois mil е vinte e poucos é assim
não dê vacilo com a polícia de acеtato
e nem com as feras de nanomotor
sem assovios nas vias públicas
de ser opinião

[refrão]
em contrassenso, não se sabe se ela respondeu
ou se simplesmente tornou-se a cantar
em tantos silêncios e desacertos
em tantos silêncios e desacertos
em tantos silêncios e desacertos
há um mundo do avesso a enlouquecer
em tantos silêncios e desacertos
em tantos silêncios e desacertos
em tantos silêncios e desacertos
há um mundo do avesso a enlouquecer

[ponte]
seriam então as nuvens sobrecarregadas
os aços reforçados de nossas casas
as antenas pontudas de carros sedans
servindo a apps
o sonho que extrapolou
o sonho que extrapolou
[saída]
não dê vacilo com a polícia de acetato
e nem com as feras de nanomotor (nanomotor)
nanomotor (nanomotor)
não dê vacilo
e nem com as feras de nanomotor
não dê vacilo com a polícia de acetato
e nem com as feras de nanomotor
em tantos silêncios e desacertos
em tantos silêncios

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