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letra de quem se ri - c57 x rizz

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nunca te vou vender uma palavra que eu não sinta
p’ra te agradar eu não preciso que a caneta minta
não me vais ver parar, que de uma linha faço trinta
no dia em que faltar juizo à minha sobra tinta
tão deixa ‘tar que sái, não há desvios forçados
a mood é darkside, cresci com tios marados
não é por má vontade
vês atrofios escusados
e na verdade eu tenho três ou quatro fios cruzados
vazios emprestados no meu set não se aplica
porque -ssim sendo é o avesso de quem critica
não vi os resultados
quem compete só complica
compreendo quem foi e agradeço quem fica
virtudes tão distantes, comparado ao que era antes
em cada batalha eu travo e marco as datas importantes
at-tudes arrogantes, mas cuidado não te enganes
porque a cada som que gravo só espero que te levantes

dias trocam de -ssunto e ‘tão a dar outro tema
na desavença percebes que dramas são a meias
o que não falar muito vai acabar num poema
se indiferença não concedes, tu amas ou odeias
há quem empurre e te puxe, de longe eu só te imagino
traumas p-ssaram à justa, deu p’ra mudar de ideias
então vê quanto te custa e mete as rédeas ao destino
porque um sonho não te -ssusta se é lutar que receias

com tempo eu aprendi: há que dar de si
mas tento ‘tar atento, não ignoro sináis
nesta vida já vi que nem sempre rimas
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri mais

quem se ri mais?
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri mais
quem se ri mais?
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri

não me vês apressado, vai sem pressa o que eu disser
nunca houve cheat na conversa e pedem p’ra ser fair?
se estiver inspirado, p-ssa-me um beat qualquer
queres conhecer-me?
ok, começa entre o kick e o snare
id já não dorme, algures onde eu decidi:
lema é “get some”
não falta barulho aqui
sem que me condicione à luz do que eu não pedi
porque mesmo a sentir fome, o orgulho nunca engoli
e se vires auto-sabotagem é p’ra estabelecer
que vou manter esta abordagem com tanto a perder
contando que a minha contagem dá-me p’ra saber
que nunca foi numa miragem onde eu quis beber
e se tens algo a dizer, diz na cara ou guarda bem
sim, convém ter quanto cheg-sse quando a carta vem
nunca bastou só guita ou escola p’ra educar alguém
que tu vês a minha avó com mais cl-sse e nem a quarta tem

cá no canto é bacano, vai avançando se empurras
se perguntares pelo plano já não te sei responder
não me peças respostas que como tu ando às turras
entre paredes e encostas a ver se aprendo a viver
vês as portas que trancas?
as minhas são como as tuas
p-ssei tantas noites brancas p’ra ver o dia a nascer
“diz-me tu como andas?”
“meu puto quando pontuas?”
boas questões que levantas, também eu queria saber

com tempo eu aprendi: há que dar de si
mas tento ‘tar atento, não ignoro sináis
nesta vida já vi que nem sempre rimas
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri mais

quem se ri mais?
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri mais

quem se ri mais?

pensas que dás o pulo e só te afundas na valeta
sem preocupação porque essa alegria é mensal
teces um casulo e esperas p’ra ser borboleta
amas a solidão e queres fazer vida em casal
tu queres dar cor à tua e só tens neutras na paleta
o dia a dia é lindo com pouco de essencial
problemas viram pregos quando pegas na marreta
vais distraíndo o corpo a ver se a mente faz igual

com tempo eu aprendi: há que dar de si
mas tento ‘tar atento, não ignoro sináis
nesta vida já vi que nem sempre rimas
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri mais

quem se ri mais?
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri mais
quem se ri mais?
nunca espero o fim só p’ra ver quem se ri

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