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letra de peso da idade - buster alx

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[letra de “o peso da idade”]

[intro]
envelhecemos, crescemos
envelhecemos, crescemos
envelhecemos, crescemos
envelhecemos, crescemos

[verso 1]
é o peso da idade que me pesa na consciência
o que poderia ter feito na adolescência inocência
que me apadrinhava dia após dia
as responsabilidades deixava a cargo da minha tia
com o passar dos anos fui ganhando maturidade
enfrentando a realidade descobrindo a verdade
nunca ouvi sinceridade de quem nos governava
por que eles têm tudo e nós não temos nada
nasci em 91 num quarto sem luz se fez
dois anos depois a minha mãe morreu
em 93 vez cresci com um pai ausente
ele só estava presente com o presente de natal
com os passar dos anos eu pergunto: isto é normal?
é o peso da idade que me faz querer voltar atrás
mas eu sinto me incapaz por que ninguém foi capaz
de criar uma maquina do tempo para voltar atrás
[refrão]
nem sempre fui o motivo de orgulho para a família
(mas) saldei as dividas tenho a cabeça erguida
(já) cometi loucuras em torno de rebeldia
(nas) voltas da vida que não volta um dia

nem sempre fui o motivo de orgulho para a família
(mas) saldei as dividas tenho a cabeça erguida
(já) cometi loucuras em torno de rebeldia
(nas) voltas da vida que não volta um dia

[verso 2]
desde o ombro ao pulso da vida cada referencia
pai perguntou por ele ninguém cria com ausência
pensam que não percebes que a medida que crescemos
o amor não era mutuo nos comprava com brinquedos
vemos que os problemas não são bolas de salão
a vida tem outro contorno maior que as bolas de sabão
aproveita cada refeição que não seja só no natal
que a família tem união sem mascaras de carnaval
desabafa sobre a desgraça sempre tive espelhos em casa
mas era a rua que refletia que a idade não acompanha
aquilo que eu assistia a minha tia mentia
dizia que aquilo que eu via era venda de rebuçados
só que tosse já passou eles continuam agarrados
presos a liberdade como eu em torno da minha
se pudesse voltar atrás muita coisa mudaria
evitava o acidente na ponte maria pia
[refrão]
nem sempre fui o motivo de orgulho para a família
(mas) saldei as dividas tenho a cabeça erguida
(já) cometi loucuras em torno de rebeldia
(nas) voltas da vida que não volta um dia

nem sempre fui o motivo de orgulho para a família
(mas) saldei as dividas tenho a cabeça erguida
(já) cometi loucuras em torno de rebeldia
(nas) voltas da vida que não volta um dia

[verso 3]
aproveita cada etapa de uma forma genuína
por que o tempo só pára se atrás faltar a pilha
e se a vida é uma linha passo a vida a tropeça-la
se fosse feita a lápis passava o tempo apaga-la
estás mais velho parabéns vai la soprar a vela
mas o número inserido é o mesmo que o juiz martela
condena a minha criação presos numa ilusão
invés de entrar na p-b-rdade entraram numa prisão
faz fisgas olha o inem com aviões pede um desejo
nove anos quarta classe dez o primeiro
catorze fruto proibido era o mais apetecido
depois de comer o mesmo não queria largar aquilo
eu navego no passado num oceano de memorias
sonhos fechados no punho na gaveta tinha historias
eu fazia alguns recados para juntar alguns trocados
não fomos abençoados e a fome batia tanto
[refrão]
nem sempre fui o motivo de orgulho para a família
(mas) saldei as dividas tenho a cabeça erguida
(já) cometi loucuras em torno de rebeldia
(nas) voltas da vida que não volta um dia

nem sempre fui o motivo de orgulho para a família
(mas) saldei as dividas tenho a cabeça erguida
(já) cometi loucuras em torno de rebeldia
(nas) voltas da vida que não volta um dia

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