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letra de o elefante na sala - buda xl

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[refrão]
ninguém leva a mal o elefante na sala
quando se senta, fica assente o assunto e ninguém se fala
no intervalo social entre o vacilo e a valsa
vassalos de um sucinto assalto
do espaço pessoal, em falta

[verso 1]
com um dos princípios do jogo para o qual fizemos as regras
as quais seguimos às cegas buscando algum desafogo
nós somos meros jogadores
e nunca sabemos o score dos outros
até perguntarmos ou até que nos ouçam
mas sobram sinais
desdobram-se no meio do tráfego
são mais
contra-indicações do que dados vitais, ele diz
pára, escuta e olha, abranda na passadeira
canseira de fazer a obra à pressa
é quando espreita de esguelha
e esgueira-se porque é na demora que se alimenta
sorrisos com gás pimenta
dizia paz na ementa
mas vai-se a ver a dose
e de abuso era violenta
abaixa a cabeça, boss
não estrabucha, não inventa
lá vai o elefante, elegante
leva tudo à frente, caminhando
indiferente ao tamanho e discrepante
tem um ritmo que é gigante
e onde pisa deixa sangue
cheira as pistas, -n-lisa
e visa sempre algo importante
por isso é que
[refrão]
ninguém leva a mal o elefante na sala
quando se senta, fica assente o assunto e ninguém se fala
no intervalo social entre o vacilo e a valsa
vassalos de um sucinto assalto
do espaço pessoal, em falta

ninguém leva a mal

[verso 2]
estamos todos, é o seguinte
dicas não movem moínhos
e isto não é competition, gee
segue o raciocínio
emprenham-nos pelos ouvidos
mesmo que tenhamos esquecido
que isto
não é dar o dito por não dito
sai do labirinto!
ele tá de olho em mim, tá de olho em ti
dou-lhe só mais um amendoim
para chegar até aqui
qual é o motivo para nos termos reunido?
é que ao saber que ele vinha, nós já nos tínhamos esquecido
e não há ata, não há fotos
no fórum nunca falta registo dos tempos mortos
e um eventual pedido de socorro
por isso é que disse “temos que ouvir todos”
há palavras que até no silêncio falam por cima dos outros
lá vai o elefante, elegante
leva tudo à frente, caminhando
indiferente ao tamanho e discrepante
tem um ritmo que é gigante
e onde pisa deixa sangue
cheira as pistas, -n-lisa
e visa sempre algo importante
por isso é que
[refrão]
ninguém leva a mal o elefante na sala
quando se senta, fica assente o assunto e ninguém se fala
no intervalo social entre o vacilo e a valsa
vassalos de um sucinto assalto
do espaço pessoal, em falta

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