letra de bolero do coronel sensível que fez amor em monsanto - boitezuleika
[letra de “bolero do coronel sensível que fez amor em monsanto”]
[verso 1]
eu que me comovo
por tudo e por nada
deixei-te parada
na berma da estrada
usei o teu corpo
paguei o teu preço
esqueci o teu nome
limpei-me com o lenço
olhei-te à cintura
de pé no alcatrão
levantei-te as saias
deitei-te no banco
num bosque de faias
de mala na mão
nem sequer falaste
nem sequer beijaste
nem sequer gemeste
mordeste, abraçaste
quinhentos escudos
foi o que disseste
tinhas quinze anos
dezasseis, dezassete
cheiravas a mato
à sopa dos pobres
a infância sem quarto
a suor, a chiclete
saíste do carro
alisando a blusa
espiei da janela
rosto de aguarela
coxa em semifusa
soltei o travão
[verso 2]
voltei para casa
de chaves na mão
sobrancelha em asa
disse: fiz serão
ao filho e é mulher
repeti a fruta
acabei a ceia
larguei o talher
estendi-me na cama
de ouvido á escuta
e perna cruzada
que de olhos em chama
só tinha na ideia
teu corpo parado
na berma da estrada
e eu que me comovo
por tudo e por nada
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