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letra de geração hipocrisia - bob da rage sense

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[letra de “geração hipocrisia” ft. sir scratch]

[intro: zeca afonso]
os jovens, e digo os jovens de todas as classes estão um pouco à mercê de um sistema que não conta com eles, que hipocritamente fala deles
o 25 de abril não foi feito para esta sociedade, para aquilo que estamos agora a viver
aqueles que ajudaram a fazer o 25 de abril, não foram só aqueles que fizeram, imaginaram uma sociedade muito diferente da atual, que está a ser oferecida aos jovens

[verso 1: bob da rage sense]
em volta de uma fogueira canto contos de liberdade
paulo carvalho dos dias de hoje, mano, é verdade
geração da utopia, geração da hipocrisia
mário branco quando escrevo contra quem me silencia
nem diferente, nem igual, sou apenas eu mesmo
o orgulho de qualquer pai que vê nele o meu reflexo
isto é lição de consciência p’ra constante apatia
é mais fácil não pensar com a tv como guia
capitalismo é morte lenta como afogares-te num poço
e o quadro da tua vida resume-se num esboço
chamas-me o que quiseres, antes de olhares p’ra mim
olha p’ra ti e diz-me, meu rapaz, o que preferes?
sabedoria é riqueza, com ela sinto-me eterno
conhecimento milenar é um doce veneno
sou a excepção da regra, a voz do povo que nega
um martelo gigante numa sociedade de pedra
não sou o valete nem sou o sam, eu sou o bob
para, senta e escuta, ou então, mano, foge
e nunca virás a saber e aprender
regras super importantes para sobreviver
nesta máfia laboral, sou pepino empastato
contra a droga social, sou dono do meu relato
morrerei em pé cá ou em pé lá
resisto e não me calo, bob, o senso de raiva
[refrão: bob da rage sense]
nem diferentes, nem iguais, somos nós próprios
a porta da liberdade ‘tá a frente dos teus olhos
sê bem-vindo, esta é a geração da utopia
cegueira social é a vossa terapia
nem diferentes, nem iguais, à procura da cura
em defesa contra o ataque da alergia da censura
sê bem-vindo, esta é a geração da hipocrisia
cegueira mental e constante apatia

[verso 2: sir scratch]
lutar pela liberdade, ocupar um lugar diferente
não se deixar ficar e ir em frente
nem parece complicado (yah), parece o contrário
mas só parecer é vago demais, sinceramente
nem pago p’ra ver mais, aqui vi o suficiente já
não te é aparente, mas é sempre o mesmo déjà vu
e eu já ‘tou farto de tu fingires que dás tudo
mas vá, culpa-me lá que eu ‘tou surdo
só vos oiço reclamar, vejo poucos a agir
e é o que foi gerado destas gerações de loucos
se não ‘tá mal, ‘tá giro, até a coisa mudar
e a figura reflectir o nojo que ‘tou a sentir
e aos poucos, e devagar que iremos estar perto
de chegar mais longe enquanto já ‘tamos longe? perco-me (nah)
não percebo, hipocrisês não falo
traduz-me como quiseres, mas eu não me calo
até formar calos, estou-te estalos a dar
bem assentes p’ra que sintas nessa cara a verdade (toma)
filho b-st-rdo, catalogado a ter um cargo árduo
crescer magro com obesos ao lado
ou vice-versa, dão-te o circo e a peça
e a anedota se repete ao palhaço que se interessa
levanta-te e ri, ou então chora e aprecia
o ensaio da cegueira com a nação miopia
[refrão: bob da rage sense]
nem diferentes, nem iguais, somos nós próprios
a porta da liberdade ‘tá a frente dos teus olhos
sê bem-vindo, esta é a geração da utopia
cegueira social é a vossa terapia
nem diferentes, nem iguais, à procura da cura
em defesa contra o ataque da alergia da censura
sê bem-vindo, esta é a geração da hipocrisia
cegueira mental e constante apatia

[outro – scratches]
i do not like your attitude
i do not
i do not, i do not
like your attitude
you’re being disrespectful

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