letra de castelos & ruínas - bk'
[verso 1]
(bota a cara, vem que vem. bang bang)
o flow já ta no meu esquema tático, rima pesada então sente o impacto
pra chegar ao topo sem fazer pacto, tipo corpo fechado então eu sigo intacto
dizem pra eu não pensar longe, que já tem um pouco pra cada
quem responde por mim se eu chegar com pouco lá em casa?
se não ta comigo não atrasa, vaza
é que a corrida pelo dinheiro não é fácil, quem dá mole toma por dentro da face
dei meu jeito, tô ileso, se ajoelha e reze vendo a cobrança de perto
se o gatilho ta no meu porte eu aperto, não me arrependo
é que esse pedaço de papel não tem culpa, mas
quando ele tá junto todo mundo se junta mais
quando ele ta junto todos se tornam judas
tenho planos pra muito não explana olha a escuta
o perfume das notas novas, as pernas e portas que ele abre
nunca respeitei a burguesia, mas quero que o meu filho tenha o melhor da vida
é que esse pedaço de papel não tem culpa, é estratégia do inimigo pra tu não fazer o teu
um perdedor não é exemplo pra ninguém , siga meus p-ssos, vou além!
antes de ser um vilão, nós cansamos de ser vítimas, então irrite mais
um homem que só respeita suas iniciais, na correria se esquivando dos policiais
segui minha diretriz e venci, se a vida tá a minha mercê, merci
vida doidona, mina doidona, eu prefiro tu em mim, do que em si
[refrão]
tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, to de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
quero saber o quê que o mundo tem pra oferecer, o quê que a vida tem pra oferecer
tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, to de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
quero saber o quê que o mundo tem pra oferecer, o quê que a vida tem pra oferecer
[verso 2]
pra chegar ao topo temos muito que lutar
que o de cima força pra tu não subir, e o de baixo pra te puxar
jogo de interesses, poderes, a poeira não cabe embaixo dos tapetes
falsos castelos, falsos reinados, milhões investidos no teu rosto
mas vale a pena lembrar que quando um rei morre, um marcado pra morrer -ssume o posto
e agora que eu botei o pé, não saio mais, quanto mais mergulho, mais afundo, mais me atrai
já não sei em quem confiar, e o meu erro foi confiar
mas é -ssim que funciona, o brilho, pessoas cafonas, minas mandadas, gente pidona
sempre implorando de joelho, respirando por aparelho e nem sabe
pro justo a porta se abre
minha fé, é meu chão minha sabre
quem sabe é tudo sobre
vida longa, “se pá” a imortalidade
meu mano ficou privado uns 2 anos
sua mãe te visitando uns 2 anos
aquilo ali conserta alguém? tá brincando…
entrou obedecendo e saiu mandando
acolhido na ilusão alguma coisa me incomoda, será que é aqui mesmo que eu deveria estar
tudo isso ao meu redor menó, com qual finalidade, surto de psicose e surto de realidade
então ponha numa mesa tudo que te da prazer, escolha qual dessas coisas irá te matar
escolha qual delas vai te levantar, e te decapitar e você nem perceber…
[refrão]
tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, to de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
quero saber o quê que ele tem pra oferecer, o quê que a vida tem pra oferecer
tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, to de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
quero saber o quê que ele tem pra oferecer, o quê que a vida tem pra oferecer
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