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letra de origens - benny broker

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[verso 1: eliot]
todo o sonho tem um motivo
precisas do viver pa’ te sentir vivo
sonhava ter guito, sonhava ser rico
mas esses sonhos sem [motivo?] não fazem sentido
primeiro bafo sem travo
segundo bafo um riso parvo
na adolescência todo o risco é posto de lado
mas mais tarde és sufocado pelo sofá
ya é p’o que dá e o que vem não fica cá
ya é pa’ fumar, é pa’ somar mais uma ponta à conta
que já perdi há muito tempo
viveu bem mas morreu cedo
devido à minha sede sedenta
de matar o tempo com uma tentação
amassar o sentimento com uma sensação
porque sim porquе não
porque são frutos da imaginação
meu puto fuma dá de fuga da razão
ondе é que ‘tão resposta pa’ questão?
e esta geração que não gera pão, gera smoke no pulmão
gordo gira um troco, com pouco faço um milhão
vejo a cara metade diferente da cara metade
humanos sem sentido, humanidade
uma parte é verdade, a outra está escondida
a minoria domina até ao dia que a pirâmide vira
entram trocas achei arte nas entrelinhas
se ouvisses o meu heart a chamar-te intervinhas
é a chama que arde, é a alma a chamar-te acreditas?
com certeza, muitas dúvidas sem certezas
muitos caçadores e poucas presas
pressa, quem encontrar a peça que falta
sem calma pa’ conversas
deixo um bocado desta alma
num bocado de papel sacado desta jaula
a mente não mente me’mo que tentes enganá-la
[verso 2: vácuo]
na minha street ‘tou à vontade
ela é quem me abraça sou perito na liberdade
vem mas é ver o que se passa
faço sem ter certezas embora há quem não faça
todos temos fraquezas embora há quem não acha
eu acho que tou certo vendo de perto a farsa
só assim é que aprendo que aqui não se aprende nada
nada tem graça, que desgraça
pa’ mim julgo ser uma ameaça
pa’ quem passa comigo
há quem viva sempre à caça e há quem passe a ser comigo
minha raça é cada vez mais escassa
mas eu lido bem com isso
vou mas é cagar pa’ taça antes que faça do rap um brinde
vou correndo pela praça atrás de quem me é querido
e os que dormem pa’ bolacha relaxa que eu não digo
ao ver homens que ultrapassam o próprio umbigo
o mundo é uma ordem que engraxa seu castigo
no fundo ninguém se desp-cha mas eu cá corro sozinho
larga a carapaça embarca num novo abrigo
sai à rua, deixa a vidraça que entope os teus sentidos
cada palavra que encaixa na letra eu mastigo
digo tudo a cada faixa como se fosse um objetivo
mas na verdade mói eu sei mas é fodido
por isso um gajo constrói o seu próprio kubiko
confesso que [custa?] não dói nem abdico de cuspir
versos que ajustam o círculo deste ciclo
[verso 3: benny b]
sem stress fumo erva, o que [peso?] quem me dera
e quando menos esperas é que acontece memo merda
e sabes que a vida não é fácil, enfrentar a morte é difícil
a costura fica frágil quando o corte é muito rígido
e se o azar é verdade e a sorte é fictícia
eu só quer encontrar a porta de saída
se tens brothers abraça e quando a moca te passa
ao veres que tens bófias à frente de casa
e a minha cota é que me safa, e ao meu cota um abraço
[?] na roda já sabes estamos juntos memo depois da morte nos separar
se eu sou maluco? sou loucamente incompreendido
e sou o memo puto a quem [compreender?] onde vivo
e as respostas que tenho
não dês pa’ exibicionista, aqui só mostras respeito
tu gostas do que odeio, ver o terceiro mundo em terceira dimensão nunca gostei muito
por isso empenho-me na invenção
a cada espirro a coluna estala
ca’ escala do alucino, a cada rima eu fumo a escarra
a cada vez que me assoo sai-me um bocado do brain
quando penso que me endireito na verdade tropecei
fumo um pica e relaxo, penso na vida e acho
que ninguém fica em baixo quando a vivo em paz

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