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letra de into the wild - bag

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quero o meu espaço claro, alargar horizontes a cada p-sso dado
sentir o meu sonho realizar-se
sinto-me esc-sso nesta cidade, reduzida à sociedade
limitada por padrões errados. achar o meu traço neste mapa
viajar pelas pegadas da humanidade, achar amizades e conta-las
ser lembrado por humanos, que nem humano me imaginavam
e conformar-me que a felicidade é uma experiência acompanhada
pôr a mala ás costas e enche-la com o mundo inteiro
cortar as posses materiais e queimar o dinheiro
eu e os meus livros, os diários e os mantimentos
conhecimento, check, sigo à pendura do vento
deixo para trás uma carreira de sucesso
aluno exemplar que os pais ambicionam sempre
os pais cometem erros que moldam a identidade
e levam a que a identidade paternal seja desvalorizada. sente!

(refrão)
eu quero sentir a imensidão da existência, a realidade que nos roubam com a sociedade
quero a insignificância de uma pena
voar com o vento até onde eu poder voar

liberdade! liberdade absoluta e inigualável
sem opressões ou regras para alem das naturais
ser a natureza na solitude de uma palavra
sendo o alasca uma meta a alcançar
quero os valores acima de qualquer ser
mas sendo humano sou moldado e marcado pelo meu fado
por mais que eu queira voltar as costas ao que eu fui
ao ser humano eu carrego nas costas o meu p-ssado
e fujo, eu juro, eu não me adapto ao que vivi
a sociedade -ssusta-me, tento deixar p’ra trás o chris
quero ser o alex, e mudo! eu mudo tudo e fujo!
desço rios e muros, subo montanhas e tudo
conheço gente e enfrento-me, só penso na minha conquista
quero liberdade e gritar até me perder de vista
vou ser puro, não sou louco. eu só espero que acreditem
que o meu refugio do mundo, é o meu casulo para a vida

(refrão)
eu quero sentir a imensidão da existência, a realidade que nos roubam com a sociedade
quero a insignificância de uma pena
voar com o vento até onde eu poder voar

e o alasca é a minha meta, o meu destino
um objectivo amargo p’ra cruzar o meu caminho
é tudo o que eu sempre quis e imaginei desde o principio
ou tudo o que eu construí e decidi levou-me a isto?
é tempo disto e este autocarro é o meu novo lar
já não vou voltar, eu encontrei o paraíso!
eu conheci-o! a liberdade inigualável. ingenuidade pelo egoísmo
eu obcecado ou eu feliz?
sei que queria isto mas nem tudo é um mar de rosas
nem sempre o humanismo de subrepõe ás minhas glórias
e atrás das costas visto mil memórias, vi quem sou e
aqui, só, vivo só comigo e as minhas histórias
querem provas? o diário conta-as
e experiências? eu vivi-as todas
natureza eu pequei. perdoa-me
ilumina o céu à minha volta
e sorrio à solidão com o meu perdão divino
a lição que eu quis não me preparou p’ra isto
o determinismo egoísta que outrora tive
ensinou-me que a felicidade não existe sozinho

(refrão)
eu quero sentir a imensidão da existência, a realidade que nos roubam com a sociedade
quero a insignificância de uma pena
voar com o vento até onde eu poder voar

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