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letra de vou voltar tarde - ary rafeiro

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desculpa
vou voltar tarde
desculpa
eu sei que tenho a culpa
mas vou voltar tarde

eu sei que tu não gostas que eu chegue tarde
(onde é que tavas) eu minto convicto do maior cobarde
(achas mor estava mesmo na street com os brothers)
mas na verdade foi a rua que me chamou para me por à prova
prova um pouco do doce que trouxe para ti
que eu tou amargo por dentro não me queiras a mim
tou a tentar digerir o que senti, não me olhos nos olhos
eu sei que vais ver aquilo que não quеria que visses em mim
mas tu olhas, sorris е dás-me um abraço (vem cá)
encosto a cabeça no teu ombro, fecho os olhos e faço
tudo para não cair no embaraço
deixar cair o suor dos olhos
não devia caber no nosso espaço
e eu hoje até fugia contigo para o espaço
lugar onde houvesse espaço
para libertar os meus precalços
os meus erros, os meus sonhos, os meus medos
as minhas dores, gritos interiores
que te entrego em forma de segredo
e eu hoje queria ter vontade de dizer-te
desculpa, foste chateada
mas eu sei que tenho a culpa

o mais lixado é que amanhã tou na mesma luta
a viver o que não queria, porra de vida adulta
e eu nem sei se nesses momentos tu me escutas
mas digo que te amo e peço-te desculpa
e eu nem sei se nesses momentos tu me desculpas
mas digo te que te amo e dizes que me escutas

e se eu não voltar mais
não olhes para as capas dos jornais
lembra-te de nós juntos somos sol e lua
o eclipse mais bonito que já brindou a rua (2x)
eu queria dar-te uma casa, um bom carro
2 filhos, um quintal com flores
onde pudesse namorar contigo
achas que não fico lixado
com os comentários dos teus amigos
é nisso que penso quando
tenho o dedo no gatilho
se um dia tou no local errado, há hora errada
não aguento ver as tuas lágrimas

sem poder fazer nada
(o que se passa ‘mor?) nada
boto aquele nosso som
e digo anda cá minha gata assanhada

faço uma rima improvisada sobre nós
digo que fico louco só de ouvir a tua vós
tu brincas disso
podias fazer grana com as minhas linhas
eu faço e penso mas é com outro tipo de linhas
amor desculpa tenho uma festa às 23
(ok) mas depois volto todinho só para você, valeu?
(tonto, não voltes tarde tá bem?)
ya, volto a tempo de podermos fazer a nossa segunda parte

viajo para a cidade, sento-me e sinto-me à parte
cidade leva-me onde eu posso realmente encontrar-te
nem que seja em marte
esta gente só me leva a ruas
e becos onde não és tu de verdade
mais uma festa igual a tantas outras
copos cheios e pessoas tão vazias
damas decotas põe-se tipo que estão nas montras
em preço de saldos, mesmo assim
andam cheias de manias
uma delas pergunta pelo produto
e quando fala do vestido novo de veludo
pergunta com ar de safada se eu curto
eu digo “claro, corpo malhado num vestido bem curto”
sai a tentação, dou-lhe o produto de um modo bruto
ela sente-se ofendida e chama-me de puto “estúpido”
eu cago e sorriu de ti à minha espera
vou te comprar um vestido ainda mais lindo para a primavera

tenho duas mensagens, dois tipos de planos
uma de ti a dizer “te amo”
e uma a dizer” preciso de ti mano”
fonix, tomara que fosse engano
ligo-lhe, tá nervoso
diz para levar a shot para se houver danos
caminho até ao local, meto o casaco de cabedal
e o gorro que me ofereceste neste natal

escrevo à pressa “desculpa, vou chegar mais tarde”
pede ao árbitro que não comece a segunda parte
ia dizer que te amo e que nunca vou deixar-te
mas percebi que era o medo que ia falar-te
recebo a mensagem com um smile triste e até já

tou com pressa vou chegar tarde
pede ao árbitro que não comece a segunda parte
tou com pressa espero que não chegue tarde
pede a deus que me deixe jogar uma segunda parte

e se eu não voltar mais
não olhes para as capas dos jornais
lembra-te de nós juntos somos sol e lua
o eclipse mais bonito que já brindou a rua (2x)

sinto me sujo, escondo-me para que ninguém me veja
lembro-me dos coros que aprendi em pequeno na igreja
falo com deus para que ele te proteja
será que ele me escuta, sabe que o meu coração almeja
eu sei que eu podia ser outro tipo de homem
porra do dinheiro, e da ganância que tanto nos consomem
mas ser pobre e vencer é quase proibido
viver entre o sonho e o pesadelo o inferno e o paraíso

eu acho que só provo do último quando estou contigo
beijo-te, abraço-te, segredo-te ao ouvido
que se eu voltar tarde, disser que não tenho culpa
não me peças para inventar uma desculpa
que se eu voltar tarde, disser que tenho desculpa
não me peças para dizer de quem é a culpa

mas… e se…

e se eu não voltar mais
não olhes para as capas dos jornais
lembra-te de nós juntos somos sol e lua
o eclipse mais bonito que já brindou a rua (2x)

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