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letra de pano de chão - ariel ayres

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[estrofe 1]
diga, entre o nada, quanto valho
antes de esquecer
me abandono, sou paisagem atrás do prédio, marginal vai sofrer
sou uma parte à parte, um muro
um intento de viver
patologia da cidade, um verme, um vírus
sou você

[instrumental]

[estrofe 2]
você que encontra e que troca
você que engana e que compra
esquece e desce, invisível, do alto deste trono incrível
crível é o que p-sso, laço que me prende aqui
l-sso, o homem depravado ignora a fome que senti
do espaço vejo, a noite espalha a sombra que corrói parede
e cria espaço pra favela existir no buraco que há em mim
e morro e volto ao morro em que nasci e vejo e sinto o tempo que perdi
à margem do que cresce aqui

[instrumental]

[refrão 1]
diga, entre o nada, quanto valho
antes de esquecer
me abandono, sou paisagem atrás do prédio, marginal vai sofrer
sou uma parte à parte, um muro
um intento de viver
patologia da cidade, um verme, um vírus
sou você

[refrão 1 + estrofe 3]
(diga, entre o nada, quanto valho, antes de esquecer)
esse mundo não espera, a viga que sustenta o p-sso
o olho que se fecha e vira, -ssombra, cala e arrasta o carro
(me abandono, sou paisagem atrás do prédio, marginal vai sofrer)
a festa, o samba, a luz que apaga um grupo imenso em solidão
cidadãos que somos, mente um governo em dissolução
(sou uma parte à parte, um muro, um intento de viver)
e cego, e nécio. acorda, é hora de nossa voz que some em vão
e traz à tona a dor em voga, a crença, o desespero da ação
(patologia da cidade, um verme, um vírus, sou você)
se meu tempo é teu dinheiro, essa alma nada vale
meu destino é decidido e quem quiser que o cale

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