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letra de artefato - antunez mc

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[verso 1: poiaka]
zona norte e baixada na união
vivendo num inferno, com sistema enfermo
noites em claro não tem sido em vão
é o momento que a rima sai com mais tempero
firme nos p-ssos, firme nos traços
todas minhas linhas demonstram quem sou
sem falsos risos, falsos abraços
vivendo nas grades que o homem plantou
novelas mentindo, jornais omitindo
lagrimas escorrem e vocês sorrindo
relento me pego num bar refletindo
imposto abusivo e o povo calado
quebro contrato, sem ter contato
de fato nem todo fardado é errado
mas já vi muita coisa no meio dessas vielas
negro sofrendo esculacho sem ao menos ser culpado
quantos manos que se foram?
que dos pais nada herdaram
quantos tragos que se foram?
só que não cicatrizaram
feridas vindas de vidas p-ssadas
só aumentaram
mães que perderam seus filhos pro crime
só lamentaram
são quantas garrafas em noites vividas, em noites perdidas, com balas perdidas, com vidas perdidas, amores vividos
falsos e amigos, farsas e amores
pensa no momentos quantos que tao se iludindo
novo e vivido eu tenho vivido, momentos nenhum pouco
convidativos
já arremessaram minhas ideias num muro sem nem pensar
mas hoje eu agradeço a oportunidade de estar vivo

[refrão]
mantenho meus p-ssos pr-nto pro arregaço
atrás de um espaço pra expor minha arte
faço o que faço, dos erros renasço
seguindo nos traço, um, dois xeque mate

com rimas ala carte pra quem dúvida
dadiva e divida e eu pago a minha
na minha primeira vinda, disserto a vida
meu sangue é tinta que rega essas linhas (2x)

[verso 2: antunez]
me vi numa guerra particular, pra articular, uma rota de fuga
já pensei em parar, não vou negar, mas vim degolar alguns sangue suga
sozinho na madruga, de olho no giroflex
vitima em potência como malcolm x
mais um marginal pros cana
mas minha conciência ta limpa então desencana

baixada, zn, zn, baixada, o rap relata o dia a dia
pedrada na lata, só rima farta, escrita vira-lata vira poesia
no quinto distrito, to tranquilonge, com o mecrânismo, trampando firme
das terras de beira, eu nunca vi o mar, mas tu sente no ar o cheiro de crime

22 primaveras, não! 22 invernos, nesse inferno
que eu me interno, mestre de cerimonio, e eu ainda, nem comprei meu terno
traíras querem meu funeral e eu quero ser profundo como barry white
meu rap é pesado não cabe no edital, muita informação pra esses cérebros light

liricista igual pepetela, mas se necessário também pego em armas
punho cerrado igual os pantera mas menos nocivo que a ultrafarma
falaram que a vingança era amarga, né, mas eu senti um gosto agridoce
nos levaram tudo pra morrer com nada, mas vão sentir o peso do martelo e da foice!

[refrão]
mantenho meus p-ssos pr-nto pro arregaço
atrás de um espaço pra expor minha arte
faço o que faço, dos erros renasço
seguindo nos traço, um, dois xeque mate

com rimas ala carte pra quem dúvida
dadiva e divida e eu pago a minha
na minha primeira vinda, disserto a vida
meu sangue é tinta que rega essas linhas (2x)

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