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letra de o vazio - anarcria

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[tibé]
eu resido no vazio, que aqui eu me sinto em casa
ja que deus me da coberta conforme o frio
me pergunto porque ainda piso nessa brasa
eu resido no vazio, que aqui eu me sinto em casa
ja que deus me da coberta conforme o frio
me desafia o tanto que o ego mascara

e ela me pergunta onde eu me enfio
enquanto ela me puxa, ela me trava
ela me pedia pra eu nunca sair
muitas vezes eu só entrava
avisa o pastor que eu não me arredio
que a ovelha negra hoje vai bagunçar de graça
que nao se dá bomba pra quem tem curto pavio
também não se dá pedra pra quem quer quebrar vidraça
ahh vida que p-ssa, vida que vem
bate na porta da minha casa
educada: “hola,¿qué pasa?”
pergunta o melhor caminho pro além (zen)
me ensinando a revestir minha carcaça
se olha no escuro e ve quem cê quer ser
se olha no espelho e nao tenta se ver
são tantos prazeres
são tantos problemas a troca de quê?
são tantos problemas que a cura é morrer
cê quer ir pro céu que cê mesmo não crê
e vai viver… a eternidade nesse limbo
então sistema, sou seu filho b-st-rdo
hoje eu vim pra mostrar um terço de glória
seus atores vivem cenas e nao honram o fardo
e é por isso que seu teatro não fica na minha memória
então sistema, sou seu filho b-st-rdo
hoje eu vim pra mostrar um terço de glória
que eu cansei de atuar, cansei de me mascarar
resolvi escrever minha propria historia

[brain]
preciso me internar pra me curar
dos meus ciclos viciosos
das mentiras que me conto
enganos capiciosos
livre pra correr preso aqui dentro
s-xo, amor e suas algemas
como o espaço e o movimento eu dobro o tempo
retorno a coincidências pequenas
e eu peço toda noite quando deito
eu peço peço, eu rezo mas não sei com quem eu falo
só espero que me tire a dor no peito
e enxugue essas lágrimas no ralo
me mude mas me mantenha inteiro
personalidade nao se encontra no mercado
esse é meu recado, mas também meu fardo
figuras carimbadas me fazem desfigurado
saí na rua pra pegar vontade de sair na rua de novo
poucas almas vivas, bares fechados
é que eu me reflito quando eu me movo
pra me acompanhar, sei que são poucos
eles fingem que me entendem só por conforto
quer me poupar da verdade? vira mentira
e quem paga sempre minxa não recebe troco

(gremili)
plantando motivo pra colher vontade
sempre são dois polos aprenda a enxergar a dor
eu contando os corpos, ces conta vantagem
percebeu o erro mas nele se acomodou
c-n-lizo emanação
purifica o manifesto
transforma vício em virtude
banquete feito de resto
atrás de tempo pra pensar, ampulheta era muito pouco
então fui pro deserto
se o que eu me lembro so me faz querer esquecer
acolho o defeito pra poder mudar de perto
tudo é perdoado mas nada será esquecido
martelo tira o prego mai ele nao tapa o buraco
se tivesse dado valor pro que tinha sentido
veria a resposta mesmo com o olho fechado
vendo o erro na minha frente
aprendi a aprender
até cego tem virtude
enxergar não é perceber
renegado! eu sou a ovelha negra
cansei de quem dita as regra pr-nto pra mata o pastor
diz que deus -ssina em baixo somente quando convem
clareza ofusca a vista de quem nunca enxergou
já nasce programado pra sofrer
onde a vida é uma morte lenta
vicia em anestesia
cachaça vira água benta
verdade camuflada em poesia
caderno vira papiro, pupila palpita
consciência deu palpite
que ando guiado pela papila movido pelo apet-te
livre pra escolher as algema, o tempo é um cárcere privado
valvula de escape não escapa do escapulário

letras aleatórias

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