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letra de sobre barcos, meninos e sonhos - álvaro mamute

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[verse 1: álvaro mamute]
imerso na escuridão das palavras de ordem, eu juro que não me -ssusto nem quando macacos me mordem. e num fluxo constante de inquietações perplexas, metas, batidas, afogado em boom baps sintéticas, eu ainda não encontrei meu caminho em meio a escuridão… o mar é para sempre meu eterno vilão. de timoneiro, hoje me conformo como imediato, pois para mim as melh0r-s coisas da vida vem rápido
com tantos tritões, arpões, desilusões
ainda caminho de braços abertos em frente aos leões
não… não sou décimus, mas certo sou máximus
com a espada degolando os de cérebros flácidos
e sem ninguém entender os emails que envio inteiros
jogo tudo a bombordo com o medo à escanteio
e de repente me encaixo com aquelas ondas abaixo
e meu fluir se acerta com o impacto ao casco
nunca quis ser diferente, nunca soube ser igual
indecisão, no entanto, é sempre um erro fatal
prefiro o spot apagado, deixa o back de lado
vim te levar pra viajar sem tu ter nada apertado
caravelas que velam os corpos de cada velha
lembrança que fica sempre que zarpo de terra
arriscar é meu forte só que meu fraco é perder
deixo as lágrimas rolarem sem me arrepender
o tempo é construção, nunca perdi nem ganhei
suscitei inquietos, depus e depois fui rei
se serei tudo aquilo que esperam de mim
errado é quem espera, eu só fiz porque vim
e se você tem emoção pra curar as feridas
me dá teu coração pra eu rimar nas batidas

[hook: álvaro mamute]
eu, vivo só de me perder e me achar, eu
sou timoneiro, sempre dono do mar, eu
não sei se guio ou se vou por ae
iço as vela e pego no leme pra depois ver no que dá

[verse 2: álvaro mamute]
no que dá? nada. se quer paz? nada
homem ao mar, se tubarão pegar, água gelada
impossível entender cada p-sso dado na vida
mas eu só tava procurando a saída
esquece tudo que te ensinaram de novo
aqui é a matrix, te isolo do povo
n-ggasnerds, mamute, alegoria, me escute
subversivo e certo, diarreia de yakult
é foda, eu vou mais longe do que nego alcança
tão enrolados que não pegam quando eu jogo a trança
são tantos seguidores, mas ninguém pensa bem
se pens-ssem iam ver que não é pra seguir ninguém

[hook: álvaro mamute]
eu, quero que você só tente se achar
eu, sou um bússola no meio do mar
eu, eu só aponto pro que você quer ver
mas nem sempre o querer é o que tu tem que fazer

[verse 3: álvaro mamute]
devaneios erráticos, eu e problemas sintáticos
rimo proparoxítonas, um ser sorumbático
reticente, frequente, contundente na mente
repet-tivo demais ficar fechando com ente
falo de mim quando posso, dos outros só quando devo
e quando bato transformo qualquer eco em evo
jogo palavras e vidas, entre entrada e saída
remoto como o controle é o o que me liga a midas
sem 9 milímetros, preferi 35
mas eles fazem por onde pra matar meu afinco
ninguém me entende, não sei se posso culpá-los
eu não vim com manual de malaka ou mahalos
aloha fica ou vai, eu só vivo a jornada
em meio a tantos mares e oceanos eu não fico com nada
quebrada? eu vim aqui pra consertar
mas meu concerto só começa quando o mundo quebrar

[outro]
e por algum motivo, sem explicação, o mar novamente se inquietou, em pressão comparável a pior de todas as tempestades. ah, as vaidades… sempre foram minha maior maldade. deixo as nuvens abrirem e me fazerem subir, mas de repente se fecham e me deixam aqui. a chuva caía e reparei que devia viver, por mais que todos dissessem o contrário. nunca vivi pra receber salário. estou aqui pelo motivo que estive e estarei pra sempre: quando todos se afogarem, eu serei o único sobrevivente

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