letra de eles combinaram de nos matar, nós combinamos de não morrer - alex do cavaco
na encruzilhada do samba
se quer a paz, liberdade
na luta, o clamor por igualdade
gira minha coroa, contra a opressão
a realeza é a voz de uma nação
o brilho da aurora reluzia
findando a sombria madrugada
a liberdade se esvaia
ao pé do cerro, a traição se confirmava
seguindo a marcha do poder e ambição
da revolução surge um novo coronel
retalhos da história são jogados pelo chão
na ilusão de um novo porvir
enquanto o braço forte resistia
o mal imperava por ali
quanto sangue, derramado!
nosso irmão, eternizado!
brota do chão, a raiz da resistência
é negritude em sua essência
no remanso da dor
lanceiro negro eu sou
alma negra dos tambores e da fé
a cura de todo mal, arquiteto imortal
do futuro mais puro que vier
yá oh! mãe yá!
só teus braços para me amparar
saravá, motumbá axé, olorum kolofé!
avante tchê, contra todo algoz!
rufa o djembê ecoa a nossa voz (preta!)
preta, resistência infinita
é nova era, celebro a cada conquista
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