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letra de poliglota - adilson fera

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‘refrão’
estou focado no houstle à procurar o meu espaço
tentando abrir portas
o que eu faço nos beats poucos estão a fazer
vão dizer que é batota
vão dizer que eu não presto que o que eu faço é pouco
mas isso não importa
quero cantar pra todos que têm ouvidos sem ser poliglota

1ª estrofe
sem a capacidade de dominar 4 ou mais idiomas
canto pra quem tem ouvidos
trago a minha musicalidade como uma obra de arte
pois, nasci criativo

crio rimas, dou ritmo aos versos
eu faço poesias com os meus sentimentos
canto emoções pra encantar corações
e pra deixar tuas críticas no esqucimento

mas, sou visto como um louco porque quebro regras fazendo aquilo que eu quero
e eu respondo: de gênio e louco todos têm um pouco!
então… eu não desespero

eu espero fazer melhor e me supero à cada p-sso dado estou mais perto eu creio
cada vez mais
nessas rimas
porque as líricas dão mais sentido aos versos

então, não me importa se pra ti não presto
com esse pouco demonstro progresso
quando chego muitos atormento
meu silêncio grita mais alto do que os vossos versos

no começo eu…
no quarto a escrever as emoções com as melodias que o dia me transmitia
eu não p-ssava de um só n-gga

com sonhos que os velhos não compreendiam
porque a minha vida se focava mais
na melodia!

o que te inspira
só me motiva
quando surdos
abrem a boca pra definir conceito de poesia got this!!

hoje sou fera
mas, quem diria… hoje o mesmo surdo dança que nem um louco ao som da melodia oh sh-t!!

vê se pare e perceba a minha língua
sou filho de bakongos
e sou duro sem pau de cabinda

todos cantam mas, só o fera cria
campos tipo augusto kengue e entendes muito bem a minha língua

‘refrão’
estou focado no houstle à procurar o meu espaço
tentando abrir portas
o que eu faço nos beats poucos estão a fazer
vão dizer que é batota
vão dizer que eu não presto que o que eu faço é pouco
mas isso não importa
quero cantar pra todos que têm ouvidos sem ser poliglota (2x)

2ª estrofe
eu quero abrir a minha boca
e abrir portas
hoje as flexas do cúpido não atingem mais que as minhas notas

vão dizer que é batota
mas, não importa
o que eu quero é conquistar o mundo sem ser poliglota

mas, sou visto como um louco porque quebro regras fazendo aquilo que eu quero
e eu respondo: de gênio e louco todos têm um pouco!
então… eu não desespero

eu espero fazer melhor e me supero à cada p-sso dado estou mais perto eu creio
cada vez mais
nessas rimas
porque as líricas dão mais sentido aos versos

com o tempo te lembro de cada momento em que o tempo
se p-ssava e ninguém por perto
mas, o meu talento
após descoberto
fez de mim + fera
e -ssim… aumentou o respeito

respeito quem mostra o que sabe
b-tch please don’t k!ll my vibe sente as frases e checa a qualidade

ontem no audacity, pc, mic e auriculares
eu já criava obras de arte

minha mãe me chama de pastor
vou cantar mais alto o meu louvor
tenho rappers como ovelhas
aproveito e dou lições sobre o que é o amor

onde há amor há dor
cara de anjo tira estripas tipo o caixa quase fui pastor
faço isso com amor
mas, a minha bipolaridade faz com que tu sintas dor

‘refrão’
estou focado no houstle à procurar o meu espaço
tentando abrir portas
o que eu faço nos beats poucos estão a fazer
vão dizer que é batota
vão dizer que eu não presto que o que eu faço é pouco
mas isso não importa
quero cantar pra todos que têm ouvidos sem ser poliglota (2x)

‘fecho’
eu quero abrir a minha boca
e abrir portas
hoje as flexas do cúpido não atingem mais que as minhas notas

vão dizer que é batota
mas, não importa
o que eu quero é conquistar o mundo sem ser poliglota

- adilson fera

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