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letra de fluxos - zaika dos santos

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[refrão]
a busca do que não procuro
a luz que está sempre no escuro
distorcido, jogo sem rumo
o papel é que serve de escudo
a busca do que não procuro
a luz que está sempre no escuro
distorcido, jogo sem rumo
o papel é que serve de escudo
ocupação ocupada
ativação confirmada
a forma não registrada
contexto segue sem falha
presença que cai em pauta
afirmação em retórica
texto em forma histórica

[verso 1]
o quadro dentro do quadro
o traço bem desmarcado
menina ama e não chora
desdobra o mundo afora
o ‘quatro círculos’ troca
seguem as rodas nos trilhos
caminho estreito não afinou

[refrão]
a busca do que não procuro
a luz que está sempre no escuro
distorcido, jogo sem rumo
o papel é que serve de escudo
a busca do que não procuro
a luz que está sempre no escuro
distorcido, jogo sem rumo
o papel é que serve de escudo

[verso 2]
fibrilação que dispara
pupila que se dilata
s-xto sentido dispara
o tornear das palavras
o corte do recorte
o forte do porte
intenso vermelho
penso que causa o bom senso

[ponte]
a luz que propaga não apaga, a presença
da falta que foi
mas ficou, despertou

[pré-refrão]
o tic-tac não para, mas meu dia se cala
o tic-tac não para, mas meu dia se cala
o tic-tac não para, mas meu dia se cala
o tic-tac não para, mas meu dia se cala!

[refrão]
a busca do que não procuro
a luz que está sempre no escuro
distorcido, jogo sem rumo
o papel é que serve de escudo
a busca do que não procuro
a luz que está sempre no escuro
distorcido, jogo sem rumo
o papel é que serve de escudo

[pós-refrão]
serve de escudo
eu não procuro
serve de escudo
e eu não procuro
serve de escudo
e eu não procuro
serve de escudo
eu não procuro…

- zaika dos santos

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