letra de trilha de guerra - yunnin
[yunnin – verso 1]
disseram que eu estava caído, que nunca mostrei serviço
mas se não, pertenço à paraísos… então disto eu não preciso
acos-tumado com o fundo do poço, mas quero subir de vez
atos, transformando anjos em monstros… tanto eu quanto vocês
eu tava só, acostumado com a mania de fazer
solidão virar rota de escape para não viver
mas eu não, percebia o peso que isso tinha
parecia que a vida que eu vivia não era minha
não tinha menor controle de pensamentos, ações nem nada
era modo automático, e a cabeça atormentada
digamos que fosse mais estupido que o sh0m-n na internet
racista que espalha ódio ou sons pra fumo do ret
mas repara agora… eu to tomando as rédeas
agora to pr-nto pra poder causar tragédias
e não fazendo igual quem diz querer direitos iguais
com a cabeça do opressor rival em estacas pela paz
com discursos vitimistas, foda-se a hipocrisia
se odeia, odeie, sem falsas desculpas, só seja sincero algum dia
comece a rebeldia… rebelião, explodindo cada cria
feita de mentiras, tanto os bandidos quanto os tiras
santos? só em sobrenome, temos otário, malandro ou vadia
uns alvos de covardias, e outros cometem
governo roubando povo, mesmos erros se repetem
e repare na putaria que ocorre no fim
se eu fizesse metade, era fim de jogo pra mim
então quer mesmo que eu aceite quieto?
não vim trazer pedrada, vim te deixar sem teto
[refrão]
tantos nos disseram que não era hora
tantos nos disseram para desistir
tantos discursaram sobre fazer algo da vida
que não fosse isso aqui…
tantas vezes que escutamos calados
tantas vezes que deixamos de falar
agora é finalmente a hora em que podemos
subir a voz e gritar!
suas adagas não irão servir de nada
se for pra manchá-las com seu próprio sangue
essa é pra cada voz que ta calada
fale, ch0r-, brigue, grite, e se zangue!
um teste de paciência, já falhado de cara
um pavio já estourado, um ódio que não pára!
essa é pra quando você quer gritar
“vê se me erra!”
essa porra é uma trilha de guerra!
[k-ssiel alves – verso 2]
você me sente fodendo a porra da sua cara
adagas nas linhas , minhas rimas , cortam como navalha
ostento inteligência , diamantes desde o paternal
não segura minha mão no inicio , se for largar no final
não vim da terra , de fato , eu fui criado em marte
de tão rápido eu mato , num spinnin’round o spinardi
falta uns 90 segundos pra eu perder o controle
não sou lírico? mas é minha lírica que apagou seu nome
no topo mais alto , quebrando a barreira racista
não ínsita , te perfuro com as punch’ como faquista
-ssista! eu jogo por habilidade , pra mim não existe fé
atrás de um microfone cada um vem falar o que quer!
na mesa com lúcifer , jantando com demônios
me chamam de pesadelo pois acabo com seus sonhos
junto vocês jovens de merda , numa garrafa e quebro
vou pro caminho errado , não nego , eu te espero no inferno
penso em cada ação minha , na rima dou improvisada
só baixo o tom quando a dilma roussef levar uma snipada
todo mundo falou que eu era fraco , não ia conseguir
agora o mesmo mundo fica metendo pressão em mim
então grita ! aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah
eu vou te detonar!
colar num feat. comigo não tem como aguentar!
eu represento na batalha! sou como anderson silva
espero que nesses rappers de merda a carapuça sirva
ninguém é maior que eu! ninguém é melhor que eu!
to desafiando cada um de vocês , se você não entendeu!
naah cara! eu to só no inicio , agora eu to puto
meu pinto já ta duro to metendo cada vez mais fundo!
te deixo um furo , um foda-se pro mundo
morro mudo mas não mudo , esse é o dilema do meu mundo
esse som é pra cada um que entender a pegada
usar um pouco de violência pode não mudar nada
e saber que..
[refrão]
tantos nos disseram que não era hora
tantos nos disseram para desistir
tantos discursaram sobre fazer algo da vida
que não fosse isso aqui…
tantas vezes que escutamos calados
tantas vezes que deixamos de falar
agora é finalmente a hora em que podemos
subir a voz e gritar!
suas adagas não irão servir de nada
se for pra manchá-las com seu próprio sangue
essa é pra cada voz que ta calada
fale, ch0r-, brigue, grite, e se zangue!
um teste de paciência, já falhado de cara
um pavio já estourado, um ódio que não pára!
essa é pra quando você quer gritar
“vê se me erra!”
essa porra é uma trilha de guerra!
[yunnin – verso 3]
muitas palavras ditas, poucas são escutadas
aquelas com mais sentido são as ignoradas
vocês querem levar uma guerra longe? eu faço a trilha
vou focando em meus p-ssos, mas pisa em meu calo pra ver minha ira
explodindo cabeças por meios sonoros
não me subestime sem antes olhar meus olhos
sem ver minha garra por algo que eu adoro
simbolizando minhas metas como os olhos de horus
simbolizam o mundo da forma que o diabo o quer
ou apenas como eles dizem num fórum qualquer
você acha mesmo que o mundo acabará -ssim?
não culpe demônios, se é os humanos quem causam o fim
olhe em volta o caos ecoando alto, e escute
aprenda cedo, com os fatos não se discute
o tio -ssaltado, ta tremendo e p-ssando mal
crimes são realmente o que fode a família tradicional
mas eles culpam g-ys, mas eles culpam negros
mas eles culpam quem for diferente do modelo
que os ensinaram que era o parâmetro pra herói
o respeito é algo raro, parece até que dói
e dói mesmo, no orgulho deles, mas não admitem
capaz de vender suas filhas pra ser na mídia uma “kitten”
eu to de longe observando o fim dos tempos, feio
focando meu caos, pra resolver antes que me corrompa inteiro
inteiro…. inteiro….
eu vejo os resultados desse caos no mundo inteiro
eu vejo no final isso resultando em enterro
ou com mil corpos virando adubos em aterros
inteiro…. inteiro… inteiro….
parece que tudo se trata do financeiro
financiando almas, corações, o mundo inteiro, cara…
esse mundo se tornou um imenso trauma
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