letra de yama - youngstud
[verso 1]
a minha cabeça é luta injusta como darem-me o mcgregor
agressiva como apanhar a puta se vou ao mc, grego-me
sou como nero, o lero queimo todo, delego o léxico ao cérebro espero ter um resto esperto
mas não serve o servo, querem ver um gladiador esbelto
eu desfiro o golpe certo como o russel crowe mas morro cedo
mesmo sendo portento, cedo
sede é ver um som decente e o que eu vendo sempre, vendo bem, é o que vendo, os olhos vêm preto
ausente mesmo
mas desde que haja entendimento o psiquiatra sente que eu não sou reticente com medicamentos
eu nem leio a bula, boca sente secura mas segura da escarra suficiente para te deixar também doente
eu devo ser decente, para não sentires, não és filho de boa gente, mas isso não me tira do -ssento do call center nem me deixa ciente
o diabo acena-me, eu não pergunto e ele diz-me, “sim entre”
e a amargura é uma amarguinha, o meu corpo é o recipiente
[refrão]
olha que esta festa um dia vai acabar
vê-se que ninguém é god e todos se estão a proclamar
neste jogo todos espalham a palavra para quem pensa
mas afinal no final ninguém leva isso muito à letra
olha que esta festa um dia vai acabar
vê-se que ninguém é god e todos se estão a proclamar
neste jogo todos espalham a palavra para quem pensa
mas afinal no final ninguém leva isso muito à letra
[verso 2]
eu apareci em tanto site, mas no fim, qual é o meu domínio?
o fascínio é ser infinito a cada verso escrito eu digo
que se o papiro for encontrado e raro, sim, é mais bonito
as multidões são iguais, isolado eu sou mais distinto
45’s no cúbico e buddha heads limpam-me o espírito
vida é ryanair, com a raia né? até aterrar no “destino”
aqui pessoas são alívio de intestino
a relevância é um grafismo, e eu não sou -ssim tão bonito
e o que eu escrevo não é digno, eu encripto
e tens que vir ao submarino para decifrar o “enigma”, segredo que não é vendido
eu segrego o que não é sentido e se eu grego, não é só tinto
cada prego é monóxido e hoje um disco é só monossílabos…
eu não tou fino como birras lá no cimo
como o ab sinto a cruz em mim, já foi muito absinto
viagem longa para quê ver o taxímetro?
no fim da corrida eu vejo o realismo e qualquer um lá comigo…
[refrão]
olha que esta festa um dia vai acabar
vê-se que ninguém é god e todos se estão a proclamar
neste jogo todos espalham a palavra para quem pensa
mas afinal no final ninguém leva isso muito à letra
olha que esta festa um dia vai acabar
vê-se que ninguém é god e todos se estão a proclamar
neste jogo todos espalham a palavra para quem pensa
mas afinal no final ninguém leva isso muito à letra
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