letra de sinope - xtinto
[verso 1: xtinto]
ansiedade viraliza -ssim que eu viro a lisa
no fim da vida vira a contracapa noutra data
que ela cicatriza
sina é chaga intrínseca
fim da vaga eu disse que a morte é sorte nesta vida indígena
e diz que na dica ou rima acima eu fiz-te fã
[?] nesta multi que não viste sangue
vísceras de fora enquanto o bicho mas devora
vim do lixo mas decora que o meu nicho faz-te cólera
polaroid, impressão instantânea do teu tropa
só que topa só que ele disse ele é o rei
nem sou honda choque
olha a onda só
sou civic até que o honda choque
songamonga cospe nesta sh-t até virar negócio
o ócio, o meu fado um dia acaba com o meu ócio
sócio, posso vir a virar o meu boss bruto
tosse puto, toseina em dose anima as hostes destes hóspedes
esculpida à sinopses, à diógenes de sinope
eu ‘tou sinel de cordes
humor negro nesta posse, fiel ao deboche
tumor tento dar o corte num bordel um coche
turbulento neste acorde e sem prova à posta
[cova?] a postos, no meu adn o vinho corre a potes
porra podes tocar a sirene
que isto é só barrotes, só pagodes
nesta diocese feita só pa’ gods, só capotes
b-tch dilaceres espero só que anotes
[refrão: benji price]
surge com brio teu mundo distante
surge sombrio num rumo em sangue
porque ‘tou frio com lume e avanço
luz irradio, repulso teu sangue
boy eu singrarei
certo que eu singrarei
sei que eu singrarei
certo que eu virarei rei
boy eu singrarei
certo que eu singrarei
sei que eu singrarei
certo que eu virarei rei
[verso 2: xtinto]
aqueço o meu copo com [?]
sk!ll em nove e vinte
dar o foco ao vinte
dar o foco ao vivo
só convivo com quem vivo
e digo: “f-ck ouvinte”
com at-te ou poliomielite no ouvido
álcool é o que me permite dar-te ouvidos
capta, que só a mente mente capta
não percebe o quanto isto é nocivo
banco num instante sinto branco
no semblante tinto clandestino
sou sozinho pertenço a um clã distinto
tanto xtinto deambulando por um vão destino
voando estico a minha insanidade e no volante esquivo
santo cristo, não vais perceber que não quero o teu sangue nisto
tanto triste a dar o litro que eu bebo a um canto b-tch
copo de bagaço no corpo
eu torto traço o ponto de encontro
em que morto me encontro
eu, senti o peso no dorso
obeso no posto
só penso com o rosto
em carne com vida ou [?] no fosso
ver-te no ventre
eu converto o ventrilo
cu de cu vendido
ou move rendido
ao groove senti-me obtuso
sentido oculto, senti-me ofusco
intruso induzo a medusa à luz
flow tanto que abana
podes levar rimas a peito
que eu sou cancro da mama
a arrombar cricas a eito
boy eu mando-te pa’ campa
com as dicas do teu dj
puxa o banco e abanca
[refrão: benji price]
surge com brio teu mundo distante
surge sombrio num rumo em sangue
porque ‘tou frio com lume e avanço
luz irradio, repulso teu sangue
boy eu singrarei
certo que eu singrarei
sei que eu singrarei
certo que eu virarei rei
boy eu singrarei
certo que eu singrarei
sei que eu singrarei
certo que eu virarei rei
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