letra de tão simples (remix alicia keys) - x-tense
[parte 1]
ela era cl-sse, os dois lados de uma moeda numa só face
tocava acordes soul-jazz, só por dar p-ssos ela tem
a junção de 2 olhos claros, num tom de pele que dá contraste
morena que nem um pó de base, daria a ninguém
ele era charme, os dois lados de uma faca num gume
a voz cheirava a perfume, a barba arranhava o fumo
que ali voa e ele ecoa a testosterona e soa
um “boa noite.” ele abordou-a e foi de corpo, e alma
e ela desliza 2 rubis ao longo de uma pista de rímel
sorri sensível, baixa o nível do olhar com o sorriso dele
ele parecia ter hobby de part-time super-homem
um aprendiz de sean connery numa cara mais jovem
lembrava tango, o mano nem sequer cantava, mas estranho
enquanto falando ouvia-se a cantiga de malandro
e ela ia dançando tímida, enquanto provando o líquido da
bebida oferecida, desmoraliza, álcool etílico
a lábia o lábio já sabe de cor
o gelo racha, baixa a taxa de sangue no álcool
ele sabia perfeitamente o que dizer, quando dizer
e como dizer, mas sem o dizer
via-se que não era a primeira vez
a chama da primeira vez não arde à primeira que vês
e esta ligeira timidez, nestes labirintos
fez com que ela solt-sse um beijo (lindo), tudo tão simples
[parte 2]
tão simples, tão rápido e tão espontâneo
os corações nem notam no bater de um ponteiro
e o “pum pum” bate mais alto que o “tik tak”
e o “glup glup” deixou breguilhas em “zip zap”
agarrados fazem lembrar uma bola de pinball
vão chocando com o people, vão beijando sem abrir os olhos
aleatoriamente vão chocando com paredes
haviam de dar com a saída (eventualmente)
já cá fora ele despe-se e oferece-lhe o seu casaco
abre a porta do táxi e pró back sit é deitados
“pra um hotel” ele é que decide e o taxista diz “claro”
põe uns óculos à josé cid e acerta o espelho do carro
deixa-os à porta de um hotel reles
eles pagam tava o taxista disposto a pagar-lhes ele
ela só ria o álcool tinha-a knockout
ele já nem raciocina com a cabeça de cima ele só queria um
quarto… de hora num quarto com cama
e já p-ssava de um quarto prás 4, é a chave 4 que pertencia ao quarto quarto
e é claro, era engraçado dizer que ela ficou de 4, mas não…
fizeram amor como 2 apaixonados, tapados, de olhos fechados
sem preliminares, o ato foi lindo quase encenado
foi rápido, num ápice, com cl-sse e de -rg-smo vivo
foi clássico, foi quase simples
[parte 3]
calma… vamos voltar um bocadinho atrás na história
ela era cl-sse, os 2 lados de uma moeda numa só face
saíra dum namoro que quase, se transformara em algo mais
já se falava em noivados aos pais e tinha
uma casa com espaço demais para mulher sozinha
namorava desde a altura em que não tinha altura pra tal
sentira que chegara a altura e que ele tava à altura do altar
foi um daqueles casos estranhos em que é mulher que faz os planos
pede a mão a um gajo que ame, que lhe responde com “tásse bem”
telefona-lhe a melhor amiga
-ssim que sabe da notícia, “tenho um filho dele na barriga”
ela desliga, e não me refiro ao telefone
ela desmaia, com a chamada em linha, nem lhe chama nomes
e esta noite ela tinha jurado que tinha mudado
que ia encontrar um gajo num lugar sujo, e tratá-lo com um escravo
ela queria um emproado, com ar de quem acha que sabe muito
ela queria-se vingar de tudo, e olha o coitado a que sai o duque
ele era charme, os dois lados de uma faca num gume
mas faca essa que não um cortava um legume
ele era chato e bom aluno, teve um caso com o seu punho
e que tem durado até adulto, quer alguém que am-sse muito
o amigo diz-lhe
“tens de perder o receio
se não garanto que só vais ver p-ssy quando te fores olhar ao espelho”
ele aparaltou-se, vestiu o que o amigo trouxe
pôs a barba a pente 2, martini rosso, deu 2 golos e engasgou-se
o mano saiu já quentinho
pôs-se a caminho sem destino, a pensar como o amor é lindo
entrou na primeira boate que olhos viram
e o resto da história é a primeira parte que vocês ouviram
[parte 4]
voltando onde íamos há pouco
ele acorda com um estrondo, um bater da porta tirou-lhe o sono
olha pro lado e sente o toque dum pijama, mas é um top sem dama
não tão dois corpos na cama…!
ficou nervoso, mas rápido voltou a repouso
lembrou-se, ela levantou-se pra lhe fazer o pequeno almoço
mas ela demorou-se, isto já vai pra hora de almoço
como não sabia o nome dela o mano pôs-se a gritar “môr…?”
romântico puro, mas um bocadinho um burro
ele achou estranho isto tudo, foi à casa de banho inseguro
abriu a porta, com os olhos fechados, como faria um gentleman
como se ainda fosse ver alguém, cavalheiro inteligente é que não
encontra escrito a tinta de batom no espelho
“hoje fui eu o lobo mau, e tu o capuchinho vermelho”
vingou-se daquele que não foi o homem da vida dela
mas se calhar com isso vingou-se no homem da vida dela
podia ser sido tão simples, mas quando tu finges
que és alguém diferente de ti mesmo, o que esperas tu ter ao fim do mês?
bastava um deles ter sido honesto, para eu dizer que estão felizes
mano não compliques, a vida é tão simples!
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