letra de machine minds - weis
[letra de “machine minds”]
[verso 1: weis]
acordas com a revolta, é da moca
metes drogas pa’ não veres o inferno à tua volta
mas agora nota que me’mo sóbrio a terra ‘tá um [?] à roda
é o carrossel da moda mas funciona à notas
se abordas a questão as portas fecharão
não se abriu discussão porque o patrão diz que não
e cobaias como tu são muitas mais que mil
tu não passas dum boneco, eles brincam com o playmobil
têm ideias sem pés nem cabeça tipo chern0byl
e vou esculpir os teus ideais tipo vhils
esquece purple pills, isto agora é preto e branco
a crescer betão no crânio, construção é um espanto
a invadir o habitat natural com um diamante
porque eles ficavam de trombas sе eu matasse um elеfante
(ignorantes)
eu nem reclamo com o governo mas tenho cenas na garganta
é o pó da construção do prédio em cima da planta
putos brincam com cimento
[?]
nós estamos ligados a cabos mas sem perceber o fim
destrói a televisão e põe-te a pensar por ti
quero mudança mas melhorias vejo poucas
preso a ideias soltas, é só teorias loucas
com garganta rouca a cuspir o veneno
que faz acalmar a dor, efeito ibuprofeno
somos poucos todos para alimentar o morto
não passa de peso no ombro a mandar abaixo outro [gordo?]
agora a sério mais um velho sem medo salta do prédio
quando o tédio ocorre procuras a morte num remédio
[skit]
[verso 2: tilt]
terceira guerra eterna
homens soldado com o pé soldado à terra
mãe o teu filho não sabe quando regressa
dizem que a viagem é essa
pelos colossos que pensam então [minar?]
quando a ação começa eles querem:
fogo, corpos, (jogo), copos, (cops), gold
bolos fortes, só [o tolo?] salta pa’ falésia
puxa uma vénia à grande máquina canyon
a sangue de lágrima que expressa
saudades do ultramar
o velho quer lá voltar e bem depressa
quem é que cessa
quando há fogo para atirar no meio do people
entra nos vinte e brinca
sem saber que da weasel pode gerar 5-30
metaforicamente leva tiros por simpatia
sou uma pedra na queda da ravina
quando finalmente percebo que ter asas é mentira
não te querem fora da caixa, com buracos já respiras
só tenho nós na espinha, nó na garganta, pó nas narinas
só na varanda a fumar um pica é que eu me sinto
(sim, sim, ‘tá limpo)
gado obrigado a sensores armadilhados a jogar mikado no ringue
venham lá anónimos para que o mal afinal singre
bebam ilusões com revoluções de alcoólicos
mudança interior (molotovs estão no peito)
quando sei que também sou o tirano que eu tanto odeio
honesto
[skit]
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