letra de estrela gaviona - walther morais
dos cascos do meu cavalo
fiz saltar leivas no céu
e empurrei muita boiada
cantando versos ao leu
sou afilhado dos deuses
e até a morte me olha séria
nas águas do uruguai
lavo minh’alma gaudéria
junto c’o a poeira da goela
trago carrapicho e espinho
que andam comigo agarrados
no buraco do focinho
gosto da noite fechada
com fragrâncias e perfumes
e de cruzar o campo solito
proseando com um vaga-lume
se um dia eu me for pro povo
e não lidar mais com boiada
vou ser uma estrela gaviona
que se apartou da manada
ao tranco sempre -ssoviando
na pampa verde esperança
meu cavalo é um barco solto
num rio grande de águas mansas
na janela de algum rancho
é coisa que me fascina
dois olhos da cor do campo
num rosto meigo de china
de vez em quando, me apeio
num fandango campo afora
sarandeio a noite inteira
riscando a chão c’o as esporas
quando me agrada a bolada
na noite escura sem brilho
acomodo uma chinoca
na anca d’um douradilho
aos tapas com meu destino
sou sempre teso e imponente
quando a porteira da vida
quer se fechar lá na frente
se um dia eu me for pro povo
e não lidar mais com boiada
vou ser uma estrela gaviona
que se apartou da manada
ao tranco sempre -ssoviando
na pampa verde esperança
meu cavalo é um barco solto
num rio grande de águas mansas
se um dia eu me for pro povo
e não lidar mais com boiada
vou ser uma estrela gaviona
que se apartou da manada
ao tranco sempre -ssoviando
na pampa verde esperança
meu cavalo é um barco solto
num rio grande de águas mansas
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