letra de a monomania - vzyadoq moe
eu vejo o céu e grito
vejo o céu e grito
estampadas as cruzes nas nuvens
funesto dom contrário a vicissitude
presente na pagã textura da carne
eu vejo os homens antigos
enxergo hoje um porém
enxergo verdadeiramente um porém
sangue em deus cristalizando e ardente
no fogo-morto das paixões serenas
gelo de cada alma
eu vejo o céu e grito
vendo o céu e choro
noites e noites, catacumba abaixo
em busca do elixir, fogo e vida dessa ecúmere
desejando por aqueles tão temidos pela morte
mas que, na verdade, a temem, interiormente
desejo de vencer-se
parte segunda a tomada do biotério
unha de sabre, sobre o couro
cheiro de alho em suspensão
galgou as ladeiras, até a carne
e na estação: atraso do metropolitano
gouzou o mundo, sentiu o vento
e arrepiou-se quando
na neurose, a vida foi, direita, edificando-se e
esquerda, se esgueirando pelos trilhos
dr. disse
simbiose multiplicava de ciências
ou oganogênese encilhava, a terapia
freudiana não pode dissolver-lhe
e então perdeu o ritmo
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