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letra de tic tac - vietnã

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[verso 1]
corda bamba da vida que treta
à espreita raras oportunidades
pra mostrar seu valor via estreita
estreitas vias de possibilidades
rema o barco e não esquece da letra
peita aquele que sem hombridade
tratam os meus com tal ar de desfeita
contamina quem não tem maldade
é só olhar e ver
que é quanto “cê” tem
de onde “cê” vem
não importa nem como chegou
é bom estar no certo
e se estiver na errada
vai ver o que é maldade
mil notas de cem
azar quem não tem
a sina é só terror
tem sangue no olho
maldade na mente
cria dessa cidade
“cê” tenta ser forte
e o mundo não aceita
p-ssaram-se os dias
fugiram da luta
segue a guerra fria
ligeiro desvia
e cabelo avoa
“cê” brinca com a sorte
fé ninguém respeita
vai chega seu dia
a espinha esfria
corpo pede água
“cê” esquece uma mágoa
e se lembra de outra

[refrão]
e eu fui buscar uma razão para viver
procuro vida entre os escombros
vi o foco da destruição junto ao poder
vida é imposta sem desconto

[verso 2]
quem percebe o sarcasmo
é fato que já esteve lá
e eu sei de qual lado
se tivesse contra já tinha caído
pois dentro da lei só o senhor que perdoa
a liberdade sempre vai cantar
tá junto comigo
que é pra família e pros amigo
estarem lá na hora da boa
pra te derrubar
sempre vão vir de bonde
e “cê” tem que ser forte
querem chegar no topo
muitos vão cair
poucos vão levantar
não espere ajuda
não existe uma muda
pra estourar no norte
a fita não é essa “bro”
a cara confessa
não é esse o caminho
cheio de querer ser
forrado de verdade
mas ninguém vive sozinho
raízes e caules termos naturais
quem fez seu caminho?
“tá tendo” de sobra
transtornos habituais
esperança em declínio
me diz o que sobra…
quem ganha com isso?
minha parte eu dispenso!
cada gota de orvalho carrega um valor
é o ar que respiro
“tamo” na corrida do último sinal de amor
pra morrer de tiro
o relógio não poupa
e o tempo não apaga a dor
tretado comigo e com toda essa corja
que chamamos de amigo
e não existe remédio
eu já contei as horas
que hoje reclamo não ver
corrida essa vida
pouco pra guardar
tanto o que não se deve esquecer
não aceite mentiras
porque a vida cobra meu mano
não pague pra ver
fato já esperado
é o final de outra história
e é bem nessas horas
deus p-ssa a existir
eu lembrei da oração da minha mãe
que ecoava na casa
e ela em silencio
eu lembrei do meu pai
e do quanto meu véio trampava
um dia eu compenso
eu pensei na minha vó
e percebo como o tempo p-ssa
não estava nem vendo
as voltas de um relógio
só que essas não voltam
e deus p-ssa a existir

[refrão]
e eu fui buscar uma razão para viver
procuro vida entre os escombros
vi o foco da destruição junto ao poder
vida é imposta sem desconto

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