letra de aos que se foram - victor bokinha
[verso 1: victor bokinha]
e a vida segue nos conforme (segue segue)
se ela me der unfollow por favor me informe
vc vive seu sonho ou só quando dorme ?
não tô pra seguir padrão então não me dê uniforme ! (não não)
se conforme
com essa situação
a vida é um vem e vai e muitos se vão (vai vão)
em vão, sem razão, sem explicação.. sem-timentos agora são versos numa canção
desculpa se fui fraco
se ch-r-i
se lacrimejei
é que a alma tá aos caco (caco)
quem é vivo sempre aparece
quem se foi sempre será lembrado
represento cada soldado q teve do meu lado
que honra merece pois em medalhas isso não é encontrado
carrego vocês no meu brado isso nunca será um fardo
é o que me fortalece a ter continuado
[ponte 1: victor bokinha]
tô tentando voltar o relógio
vai bem além do que seus olhos vêem
e o que você julga por óbvio
na vida nem tudo é obvio
[verso 2: zépi]
(aaaaaaahh)
me lembro como se fosse ontem
eu sentado na escada às 3 da madrugada
meu tio chegava na porta de casa e falava
eu não acreditava, notícia pesada !
ainda me lembro como se fosse ontem (ontem)
na noite de s-xta pra sábado
e dessa noite em diante
eu sempre penso em você chegando por lá (chegando por lá)
(paaaaaaaai)
pai, porque os melh-r-s o senhor leva mais cedo
só me ajude a entender
sem precisar questionar a razão do nosso viver
sem abrigo pro que carrego no peito
o sentimento abstrato é relatado
vivo e junto ao fato
e a consequência é a escolha de sermos (a escolha de sermos)
me camuflo em meio a guerra enquanto os cães farejam medo !
eu olho pro lado e meus irmão eu não vejo
é só eu e deus (só eu e deus)
o que essa vida quer de mim, hein ?
bom dia babylon, tô de pé nesse mundo cão
entre pistolas e terços, lágrimas e funerais
deram jóias e modelos, holofotes, câmeras
censurando a dor do gueto pra esquecermos o sentimento que aqui jaz!
é pelo fim da miséria, é pelo grito de paz
por todos soldados que nosso solo não habitam mais
só correr sem obter, selva nos fez ágil e voraz
ao sentir um aperto ao peito apreço que a lembrança traz
mensagens navegam, corações transbordam, folhas secam
nesse triste inverno que os dedos anotam
as mentes se entregam
a praticar o que prego nos tempo modernos
é certo que em nossas memórias os irmão sejam eternos
e em nossos corações, sentimentos sinceros
sinto saudade das noite de idéia
de xarpi, freestyle e calote pro méier
mas pena que o tempo não volta !
[ponte 2: zépi]
que pena que o tempo não volta
esse tempo não volta
que pena que o tempo não volta
[verso 3: victor bokinha]
mas a saudade sim
queria não sentir saudade já que ela não traz ninguém
de volta pra mim (de volta pra mim)
mesmo -ssim tentei voltar o relógio
virei a ampulheta
n poder voltar no tempo só aumentou meu ódio
mas quem sabe deu inspiração pras letra (quem sabe)
sentimento na ponta da caneta
eternizando cada lembrança
e se somos os ultimos q morrem
isso talvez seja a nossa esperança
cova e caixão.. lágrima cai no chão
mas nós não
ainda tamo de pé e no front
onde to fazendo valer a jornada
não é só pela minha caminhada (caminhada)
mas tbm pela de cada irmão
(ram)
quando me falta forças olho para trás (olho mermo)
vejo o quanto caminhamos e n posso deixar isso ser em vão
e olha que onde estamos ainda ta bem longe do q almejamos (bem longe)
mas somos andarilhos dessa bxd
e o q n falta é disposição !
vitinho vive, da pele as parede !
o tempo não volta
talvez cure a ferida
de quem aqui fica
aos q se foram
ja que partes minhas se foram
e nem rios de ouro pagam o valor de uma vida !
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