letra de éter - vasco vilhena
[verso 1}
se o meu fado é ter
esta cruz para erguer
deixem-me não ser jesus
que o meu pai não é
nem divino nem tem fé
que esta terra seja eterna
sinto que morro em vão
e o que sinto não vale nada
[verso 2}
se eu me esfumar
partir e nada ficar
não deixo nem um eco?
peco em chorar
em partir-me aos bocados
tornados em éter
o meu espaço е tempo
não passam de um intento fracassado
[vеrso 3}
pudesse eu ser outrem
não fosse a dor minha mãe
ou a culpa o meu fardo
que desse para fugir
uma porta por abrir
para qualquer outro lado
acho que a encontrei
e nem por acaso me revejo
[outro]
de que vale a alma, se a boca não come
pr-nta parte a calma, à espera fico então
é podre ou é padrão, a sorte não é minha
a roda já não gira, a inércia é o que me fica
o mundo nunca muda, e assim eu também não
é triste, mas é a vida; era a conta, por favor
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