letra de corte e cultura - vasco vilhena
[verso 1]
fecham-se as pestanas, pêlo a pêlo, de par em par
mãos no comando, estando o mundo a instalar
e quando o foco paira parco o grilo adormece
terrário tranquilo sonha o que a vida esquece
seguem-se episódios alegóricos, ficção
históricas histéricas linhas de narração
mas se forem comparadas com a vida que eu levo
reparo de repente em quem me escreve
realidade em doses controladas, colher de chá idr
óculos escuros, copos turvos, е prossegue
mas lá porque o quе a moda canta conta o alheio
a empatia é hashtag, o estranho vira passado
a bolha nunca mexe
opaca transparece a posse, a prece e o passa a pasta
[verso 2]
toca e foge de responso: cargos com bonanças
quem ficou de tomar conta das crianças?
fugiram da sua alçada de sorte alada
sem vergonha jogaram mão
nem deixaram nada, e a lei que sobrava apagada foi sem deixar caução
quem de perfeito juízo atira-se à matança
chovem pregos, chovem pragas, chovem perigos
correm gritos surdos-mudos sem dar vazão
vivem cegos, pagam chagas, saram cheques, cozem vivos todos sem saber razão
é o preço a pagar pela dormência
[verso 3]
mal está o homem quando o mundo todo pára
mal está o mundo quando o homem bom se cala
homem, com m grande
ó mãe, dissipa o fumo que faz ver o homem bom em mim
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