letra de doentes - uno (prt)
[letra de “doentes”]
[verso 1: benny broker]
introdução rimática no instrumental
intercalando intergaláticamente
eu acredito, que isto é tudo mental
introduzo, eu deduzo
presumo, que seja necessário
caso contrário ganda moca
pestana foca o olho pestaneja estado diário
manager manaja
é para [?], népia é pa’ canja
não quero que me vejam, porque já sabes o que é que eu faço
cérebro deixa-me
é cerveja, ya sagres eu quero um traço
men seja rap, seja graf, seja ki, não saio da linha
dred fеsteja bué insanamente
tеns o beat? eu faço a minha
senhor doutor ajude-me por favor, há quem diga
que eu tenho maus hábitos que podem ser traumáticos
até algo trágicos
mas são os atos básicos
‘tou à procura do meu copo com ele na mão
a loucura sou eu só? não
isto perdura onde só te dão copos
que vão deambulando pela casa tentando limar a cabeça
abanando a carapaça enquanto rimam o que escreveram
cabeça tá no grinder, faço uma de miolos
tu és sempre a mema’ merda, queres é tempo de antena né mano?
[verso 2: tilt, uno]
então aparece aí no consultório que o psicólogo ouve-te
(ó tilt, como é que te levantas no consultório?)
não queres dizer mais como é que levitas no psiquiatra
cabeça lavada, sentença marcada
reata-me a corda vocal, porta do mal
odeia o pulso adora cortá-lo na vertical
ele beija a cobra, dobra a cervical
na man0bra deus roga a droga local
ao animal vida não vale
bafo que dás é para evitá-lo
viaja no vale, rasga-me o calo
há já nem mal que veja o mal que faz
loucura é paz, cuspiram-me o gás
faz o meu género se o cérebro desfaz
vida é fugaz tecida por trás
montada a cavalo com um chavalo capaz
louco injeta, veneno com veneno pouco infeta
dieta não interessa ao pequeno selectah
compete a alma p’a sair da merda após
um mergulho ou queda como o meta reservada a nós
[verso 3: vácuo]
pa’ viver tens de morrer
um gajo ‘tá doente
porque é sempre o mesmo visto c’a vida é a correr
ligado à máquina com o pé no pedal
seja numa via rápida ou no bombo do instrumental
farto da rotina
pouca gente digna
pico-me todos os dias tipo que injeto insulina
como um feto, vim de uma inseminação artificial
penso que ‘tou no mundo certo, mas nada é oficial
sou perverso mas só vi iniciá-lo
se o que eu tenho é complexo então vou é viciá-lo
no consultório, como um paciente habitual
o doutor ajuda o próximo, tudo ciente do ritual
‘tou num beco memo’ que tudo tenda a bloquear
porque tudo tem um preço, isto é sempre a pagar
isto é sempre a comprar
sociedade consumida
somos doentes a propagar uma verdade invertida
é mentira?
[verso 4: eliot]
oh, oh sh-t
o flow comeu o beat
oh, oh sh-t
o flow comeu o beat
deitado numa cama de weed
pito tipo que ‘tou num piquenique
ela é b-tch, só quer é big d-ck
eu digo que essa nem dá pó bico
oh, oh sh-t, ‘tou ‘tou sick
rimo, sinto e sigo
é ritmo de espírito limpo
e eu ‘tou mais poluído que um rio em beijing
fast-food, nicotina, álcool
sente o meu hálito, maligno
cuspo para este cálice que te entra pelos ouvidos
não sei se o teu style condiz com o que tu dizes
mano eu sei que o meu mal é dizer que eu ‘tou fixe mano
eu sigo como eu sei, eu fico no meu ritmo mano
eu fico no meu ritmo mano
[verso 5: uno]
fones são para me auscultar
o resto do material é só para me dar um dia mais calmo
marco a consulta e não pago
pago se tiver terminado
seguir o rasto do sintoma antes de saber o resultado
pa’ ir abaixo dão me cura, eu rejeito mas obrigado
corpos assim tão distantes, só oiço as vozes que aqui gravo
‘tou a ficar pior no melhor sentido que encontraram
mas a doença conhece-me e é por isso que me trata
venham aí caralho, alimento pr’o mental
ao início cai-te mal, isto é comida de hospital
sai-te caro e claro
real porque dá para sentir
mas não confio na minha instabilidade
[verso 6: osémio boémio]
sinto a barriga às voltas tipo o botão do -n-lógico
não me sinto bem nem sinto mal, acho que isto é psicológico
não foco o meu relógio, tenho que ir ao consultório
evacuar os sentimentos como se fosse obrigatório
doutor medico-me mal, para não me sentir sóbrio
alimento o meu ódio, preciso de ser eu próprio
sim? ótimo
cometi um grande erro que isto não me vai passar tão cedo
falta muito para sentir medo
olho-o de cima a baixo e ainda te estico o dedo
peço imensa desculpa não era isto que eu queria dizer
só faço aquilo que penso mas nem penso no que vou fazer
tivemos um bom bocado mas foi só pa’ me entreter
estilo boémio fiz-me à pista, até à vista, foi um prazer
[verso 7: rott]
cuidado mon ami, enemy vem e vai
money [também cai?]
dá-me um vipe vai tudo com o caralho
fly high com o meu kaya
queima, só da laia que ‘te anseia
só [escamanha?], rottweiler voz que arranha
hoje foges amanhã te apanha
a tchillar no beco tenho a gun ya
pr-nta para o bang-bang
rap minigun (digui-digui bam-bam)
agora o dread treme
chibo chora teme
rott vai cuspir a fluir como o sangue
crápula, tu cá tu lá
vou-te esburacar o som, pior que o drácula
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