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letra de movimento retilíneo dos largados - underismo

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[verso 1: kolx]
dança dos ratos cozinheiros, fosgênio em cafeteiras
ensopo inveja com crustáceos; quem crê alcança as freiras
fé sem dois copos de cerveja, fracos covardes se dizendo eustácio
proscrito após fornecer carona a elias, dito biblicamente
parúsia dos obstinados; sendo um neo; intimido oldies
ouros dourados: dúzias – até o malboro é gold
sigo meu araketu (nega); pra deixa-los num harakiri
fugacidade dos motoboys
gajo com tora josu é um droqua de delacroix
trismesgisto do entulho, preferi a metamorfose
nega, seu bálsamo é p-rnográfico
transporta doses de utopia de janeiro a julho
e possibilita que vejamos-os de júlio; no tráfego
de almas mortas do gráfico a porta das saunas que corta as calmas azágua-vivas mais tortas do tráfico
visão trigonométrica (aham)
preta, eu sou problemático

[ponte]:
preto apelão difícil de segurar
khali use seus braços (2x)

[freestyle: kolx]
raro como helder putaria (nega)
então no freestyle: abra cadabra
você sabe que menino kolx que tem a levada
clássico como romário, real life hack
cês ainda são muito muleque e iniciantes nesse bomba pap
bomba patch, falei errado, (foda-se, foda-se)

[freestyle: senpai & alfa]
foda-se o bomba patch, eu quero uma maconha check
escuto o beat e tromba cresce, enquanto isso a ronda desce

bebendo balalaika, nos branco bala, lá e cá, mano
bebendo balalaika, nos branco bala, lá e cá, hey, ah
tipo clássico como chimbinha, hey, clássico como chimbinha, mano, clássico como chimbinha, um beijo trevo

[verso 2: senpai]
jovem senpa fechado com a under, meu piva, eu droguei minha caneta, yeah
underismo não é bonde do kannário mas em salcity balança, hey
(salcity balança)
três agentes contratadas pra limpar as garras de uma pantera negra, hey
e ao chegar no cafofo tenho day mccarthy fazendo minhas tranças, yeah
deus, bote aquele fino do céu, fudendo e abolindo com a princesa isabel, yah
foda-se o auto móvel, piva, eu tenho auto estima e veja quantas joaquina quer rodar em meu carrossel
os preto paloso é chique, até a hermione castela nos bruxo
todo mundo me odeia nessa desgraça mas não vejo bicho pra caruso
desgraça

[verso 3: trevo]
hoje tem culto da under
tem canivete, uma cabra, café, paulo coelho, raul seixas, ponciano filmando, lúcifer fudendo, uns crente gozando
um gozo, um guizo, flip vomitando
num crânio já bebo com meu “dieru”
eu podia tá roubando, eu podia tá matando, e tô mesmo
roubando a faixa e matando o beat
ô pablo vittar me chama pro feat
num “buzu” escolar pra levar escobar na escola
mas oh criancinha sem limite, capite?
faço o que der na telha
fiz gabriela, capitu na mesa
trevo flow dom casmurro

[verso: 4 alfa]
de rolê no meu batmóvel negô
no meu carona a betty boop (ei)
se eu produzir todos os meus beats negô
eu viro ogan do fruity loops (ha)
pelo meu dom zelo (hey)
um beijo no grelo donzela (hey, ah)
mc’s fudidos não fodem com o beat por isso são tudo donzelos
brancos pagam meu cachê, brancos pagam meu ingresso
eu toco nos palcos mais caros, e os brancos tocam em matinê
vá se fuder, caralho, vá se fuder
(underismo clothing nego)
pode botar a tropa pra bater de frente, a underismo engole você

[verso: 5 ares]
ares, demônio, racista reverso
mar que não abre eu andei por cima, não é atoa que eu tenho jesus no nome
bolei esse com papel da bíblia, entendi o sentido na frase “só deus salvará”
aguardando pra ver se de fato café moverá montanha, escrevendo com a bic preta e o papel queimando só pro ele ser
branco
bem pigmentado pra deixar escuro a quem essa herança toda pertence
eu não sei quem ta mais bem armado, se é eu, django, rango, o meu cabelo, mas sou free como o beat que usamos pra ser seu vilão, seu herói
dos “macklemoriano” pesadelo, cês são falação igual banco imobiliário
e eu querendo mobiliar com meu futuro saldo bancário
e os paga pau já nos chamam de playboys só porque sou bomba igual braga boy, correndo na pista, vocês na esteira, só na lista negra
nessas ruas loucas, flow juliano moreira

[verso: 6 ponci]
(tudo under, a.k.a ponci)
brancos querem ser nego drama, letrista do ano é o luan santana
eu quero grana, skol e não brahma, avisa ao fabão que chegou da escama
flow dimas, me chame de maestro, se eu to no mic é tipo frank castle
somos gucci mane, cês são gucci gang, estão inspirados em ser covardes como naldo benny
não sou cordeiro do seu carnaval, sou menino bom, bem malandro e se boiar é “vrau”
visão sel-ssie, ouvindo dazarie, somos besouros do seu carnaval pondo pra fuder
vemos o futuro, traçamos linhas mas tire seu nariz daqui que essa porra não é farinha
vemos o futuro, traçamos linhas mas tire seu nariz daqui que essa porra não é farinha

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