letra de manto de sangue - último amanhã
manto de sangue
o fardo que me carrega
atrai somente carne fresca
a fome que senti
nunca foi a de fraqueza
a noite sombria acorda
e todos dormem
a minha caçada começa
mas isso não resolve
a fome não mata
enquanto ela me mata
vazio não se preenche com sangue
a minha honra está falha
a minha carne é fraca
o rastro de sangue em meu manto
a fome que senti, deixou tudo esvair
o instinto faz o que a alma revela
sem diretrizes, encorajado em cicatrizes
mais uma noite a lua lava o céu
decidi sair das correntes
pra desprender da minha própria mente
a fome não mata
enquanto ela me mata
vazio não se preenche com sangue
a minha honra ta falha
a minha carne é fraca
o sangue vai escorrer
e quando você perceber
já vai ser tarde aproveite o seu padecer
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