letra de matilha - tribo da periferia
[verso 1: duckjay]
calor do carai
horário de verão, o dia nunca se vai
malandro sai da toca só quando o sol se sai
ficar sozinho em casa num dá mais
eu preciso da matilha
já trouxe a vodka
fazer uma clandestina
tipo aquela alucinógena
rotina tava sádica, nostálgica, robótica
eu só precisava de alguma coisa mais erótica
mas eu vi o sol na esquina, so well
cachorro do breu, que antes não dormia
agora, dormir pra quê?
sou do luar, do rolê
do fumacê, do privê
do amanhecer com prazer, vamo aê
[refrão: duckjay]
ultimamente eu tô meio sem medo
ultimamente, ultimamente eu tô meio sem medo
ultimamente, ultimamente ando meio sem medo
ultimamente, ultimamente vivo meio sem medo
ultimamente, ultimamente eu não tenho mais medo
[interlúdio: look]
e aí, fi, tu viu o isaura?
[verso 2: duckjay]
isaura foi ali no camelô e já volta
buscar um verdin’, daquelezin’
na rua da escola, uns de spin’
outros,uns de tin-tin, uns e outros choram
e nós tamo aí, longe do fim
vai vim, mas demora
liberdade primeiro
com música, dinheiro
só o de paz e fumaça, fugando os rotineiro
que venha os verdadeiro, e foda-se os fuleiro
então cai pra dentro, esbagaça
que a festa é dos guerreiro
esse é meu hino, essa é nossa aldeia
do clandestino, ao canto da sereia
e tamo aê, de sorte, vida alheia
a residência é simples, mas castelo pras princesa
eu vou de weed de novo
rotina, meu ovo
os moleque que elas gosta é adrenalina cabuloso
eu sou mais um nativo desse sertão de pedra
herdeiro da disciplina e do ninguém me dera
dos frevo e eu naquela, com ela ou sem ela
admira a moda, mas ama essa p-ssarela
desfila, que quando eu tô com a matilha
as gostosa beira que beira
bota fogo nessa porra, nêgo, e acelera
[ponte: duckjay]
e tava eu, elas, loucos pelas noites, por aí
tava eu, elas, loucos pela rua
e tava eu, elas, loucos pelas noites, por aí
tava eu, elas, loucos pela rua
e tava eu, elas, loucos pelas noites, por aí
tava eu, elas, loucos pela rua
e tava eu, elas, loucos pelas noites, por aí
tava eu, elas, loucos pela rua, haha
[outro: duckjay]
são quatro horas da manhã
um balde de gelo sobre o capô
apenas um momento de paz sobre o caos
e outro marginal na marginal
[refrão: duckjay]
ultimamente eu tô meio sem medo
ultimamente, ultimamente eu tô meio sem medo
ultimamente, ultimamente ando meio sem medo
ultimamente, ultimamente vivo meio sem medo
ultimamente, ultimamente eu não tenho mais medo
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