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letra de depois das zero - tribo da periferia

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[ponte: duckjay]
depois das zero na rua (4x)

[verso 1: duckjay]
em p-ssos em falsos o som já não é mais o mesmo
silêncio dos falsos ecoam em meus pensamentos
eu réu confesso nesse crime chamado momento
onde meu tormento é ser perpétuo no artigo nascimento
dá pra sentir os inimigo a minha volta tramando
por minha revolta e sangrando com minha história e minha luta
me farta de uísque cerveja e vodka aplaude a minha derrota
e goza com a minha lógica conduta
p-ssou das duas de joelhos inocentes
os culpados apedrejam as viaturas reincidentes
não aplauso aos influentes, o espelho em nossa frente
quem insiste em nos manter com medo mais 12 no pente
e que amanheça mais um dia, as mentiras floresçam
destrói família e que o rap e as rimas apodreçam
e que receba o que plantar e com seu total mérito
qual inocência tem crédito

[ponte: duckjay]
depois das zero na rua (4x)

[verso 2: fidalgo]
se é só sentir o que se aprende, o que se vale aqui
e o que te cobra é o que redobre a força pra subir
se pede sonho sem saber o que quer construir
desacredita vai ser menos que um prato de cuspir
desenrolando o jogo, civil refém de novo
homem da rua não deslumbra a dimensão do todo
o bang ficou louco, e o que sobra é troco
várias etapas são puladas não tem mais retorno
depois das zero no escuro é o que dá lugar
e o que te move é lutar quanto que te vem buscar
amenizar é um jeito de parar pra pensar
não se levar pelo que envolve ao querer te usurpar
me diz quem ganha em meia grana de quem quer te fuder
e nem me liga é só nós memo e que o bagulho render
tamo no bolo muito louco sem deixar se envolver
sem sustento, o que vem pra você

[ponte: fidalgo]
depois das zero na rua (4x)

[verso 3: duckjay]
notei que, já faço parte dessa porra
na podridão fazer canção pra sodoma e gomorra
avisa lá pros bamba que a tribo foi á forra
fez rap pras mina mais na matilha só dá cachorra
vem, que eu prometi pra mim mesmo que eu vou como for
se armado eu tô, num interessa nego, é isso memo
bem mais que um bumbo piano, numa caixa no som batendo
tem um suburbano cantando diante do veneno
quero levar alegria pros moleque com meu rap
não agradar o fã clube da ivete
quem conhece a rua sabe a verdade que nós precisa
conheça as potoca e a real história de cada esquina
respeito á minha doutrina, minha rima meu trajeto
respeito a sua vida, pra mim não objeto
não vou cantar político a revolta dos sem teto
falou da minha quebra das fita que eu vejo de perto

[ponte: fidalgo]
depois das zero na rua (4x)

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