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letra de fado caldense - trapa

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[refrão]
enquanto se ouvem as cordas da guitarra portuguesa
nas bordas desta mesa, vinho aborda a incerteza
nossa senhora na parede para que ilumine a noite negra
ginja de óbidos numa rede a ver o pôr do sol magenta

[verso 1]
há coisas que não controlas
tens de ser superior a isso
verdade debaixo da camisola
até que o interior me avise (saca)
vivo numa ilha com espanholas
como se tivesse no paraíso
escrita não me deixou rich
mas é um sonho que idealizo
meu tropa eu tinha damas mesmo quando еu era liso
não é à pala destas marcas que еlas vinham pa’ marquise
origem tá nas caldas com uma veia em moçambique
eu ponho rimas onde há kick, por vocês, pelo henrique
desculpa ser quem se evapora se este love não colabora
praticamente tenta viver sem teórica
quando tudo parece que vai
e aquilo que amas foi embora
desculpa ser quem se evapora se este love não colabora
deus queira que eu não te encontre
a acampar na ponte
ninguém pa safar um conto só a picar o ponto
se tu não queres contar eu conto isto acaba onde
o mundo nem sempre é redondo
pa quem vive aos tombos
também sonhei com o oceano
enquanto nadava no esgoto
lixado é termos tudo
é pensarmos que temos pouco
até o karma tem o seu charme
quando parece que tás no topo
todo o farmer esconde um fardo
como um fármaco que vai no bolso
[refrão]
enquanto se ouvem as cordas da guitarra portuguesa
nas bordas desta mesa, vinho aborda a incerteza
nossa senhora na parede para que ilumine a noite negra
ginja de óbidos numa rede a ver o pôr do sol magenta

[verso 2]
desde o bordalo até ao pinheiro mano eu tou no bar
não vai mudar se perder meios ou se não ficar
a tentar pôr o som primeiro té me faltar o ar
desde o bordalo até o pinheiro mano eu tou no bar
o meu avô tá nos 90 e diz que um homem que se arrependa
tão tarde não tem emenda
bom carro sem ter quem venda
vontade, quando a dor entra
não há quem a sustente e a
maldade só pigmenta
em contacto com alguém inventa
isto é o prato que tá na ementa
garçon queres ou não queres
mesmo que alteres como tu operes
há quem conecte os amperes
choque de alguém quando menos esperas
se deixas guerras a meio
a tentar ser a melhor pessoa
sempre o que eras não vem
nunca vim armado em g nem com uma gun pa’ fora
vim pela força que sempre vi todo o fã que me adora
mano eu não sei como é agora, é o amanhã que me ancora
sabrosa na camisola desde os tempos da bola
ayo a droga é saborosa pa quem sempre consola
conversa da lua é dollar
como se vivesse em é angola
morais altas como gola
vais nas caldas não rola
a sacar chapas da sacola
tipo coelhos da cartola
[refrão]
enquanto se ouvem as cordas da guitarra portuguesa
nas bordas desta mesa, vinho aborda a incerteza
nossa senhora na parede para que ilumine a noite negra
ginja de óbidos numa rede a ver o pôr do sol magenta

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