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letra de origens (2° ensaio-demo) - todos os sonhos

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[intro]
(bone style, boom style,
bone style, boom style, bom style)
yeah! incógnito, cápsula sonora
como é que é mente aberta!?
underground! underground! underground!
último nível? não!
último piso? também não!
são cinco pisos debaixo do subterrâneo

[refrão i]
no mesmo caminho, num vale de sombras e nunca haverá deserção
tu não tens noção do que eu hausto em mão, então tu não vês a razão
de ser sem holofotes, nem medias fortes, minha orbe é mais underground
sem ostentação, adsorvi pés no chão, reais eu sei bem quem são

quem são! quem são!
quem são! quem são!
quem são! reais eu sei bem quem são (2x)

[estrofe i]
dimane para este passeio sem preço
num aberto compêndio observa o intenso
fragmentar de pretextos, anseios e sentimentos
o cortejo não visto em artistas prefeitos
pela indústria do comércio, só pela tv perfeitos
onde sorve a dor como efeito, dá reset a estes velhos
reles tejos, recaídos, rescindidos a cada verso
e seus míseros legados vão cada vez mais obsoletos

ele sabe o quanto és triste, querias ser o autor disto, terás de nos confessar
nem em sonhos não lhe atinges, e ele pode te fazer isto infindas vezes sem parar
pés no chão ele pisa firme, tua invídia não o comprime, ele é dos mais diligentes cá
underground do mais sublime, mais complexo e mais exímio, lamento, mas como ele não há

pois ele há muito que anda morto, o necrófilo aborto
o erro de diagnóstico, não se esqueçam dos espólios
disse ele que pagariam todos e traz a justiça na rima para não ter que tirar a vida de carnais
então desista enquanto dá tempo, pois tempos são cruciais
está com pena dos imortais, pois precisarão de mais que meros venenos letais
se ainda o quiserem eliminar sumariamente, ele é o restos mortais

[refrão ii]
no mesmo caminho, num vale de sombras e nunca haverá deserção
tu não tens noção do que eu hausto em mão, então tu não vês a razão
de ser sem holofotes, nem medias fortes, minha orbe é mais underground
sem ostentação, adsorvi pés no chão, reais eu sei bem quem são

quem são! quem são!
quem são! quem são!
quem são! reais eu sei bem quem são (2x)

[estrofe ii]
não! isto não é uma espécie de punchline
é apenas o actuar natural do quão fácil torno o difícil ao desfazê-lo do árduo
o torno mais táctil, extraordinário e volátil
não duvides, nem olvides man do quanto estás panco
eu sinto o teu espanto e seja sensato
a opinião pública argumenta que no final sempre ganho
pois a essência eu emano e eu nem vou tão rápido

enquanto se contorcem com cada coice
oiço a prece por suas almas! oh que alá vos dê conforto!
pois não penso em parar os azogues ainda tenho vários açoites
conheço seus pontos cegos, pontos endógenos e mortos
paranoico vai a pensar! seu monte de bosta e esturro
ainda destrono-te do trono, troço e torço-te
te destroço todo, sentes o sufoco?
pois desvai meu sopro contra a cobardia psicológica destes clones e frouxos

eles querem entoar o que eu, atingir notas como eu
frechar o que eu frecho em versos adpressos, expressos, adversos
reversos acervos em nervos? lamento
ninguém está nem há anos luz deste nível
todos eles querem rappar rápido, cadê o sentimento?
não vence o mais apressado, mas quem e com melhor engenho, adapta-se
lamento, mas tu e eu no mesmo atamento nunca haverá competição possível

[refrão iii]
no mesmo caminho, num vale de sombras e nunca haverá deserção
tu não tens noção do que eu hausto em mão, então tu não vês a razão
de ser sem holofotes, nem medias fortes, minha orbe é mais underground
sem ostentação, adsorvi pés no chão, reais eu sei bem quem são

quem são! quem são!
quem são! quem são!
quem são! reais eu sei bem quem são (2x)

[outro]
(bone style, boom style,
bone style, boom style, bom style) (2x)
underground!
último nível? não!
último piso? também não!
são cinco pisos debaixo do subterrâneo

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